PMs relataram dois disparos com uma pistola
austríaca, calibre 9mm, feitos por Adriano Magalhães da Nóbrega.
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Bahia analisa o
escudo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) danificado durante
cumprimento de mandado de prisão contra o miliciano Adriano Magalhães da
Nóbrega, no último domingo (9). Os PMs relataram em depoimento que o
equipamento evitou que dois disparos de arma de fogo os atingissem.
A perícia da Coordenação de Engenharia Legal vai relatar
qual material causou os danos no escudo. "Olhando preliminarmente
enxergamos duas marcas provenientes de impactos relevantes. As equipes agora
analisarão se existem fragmentos de chumbo ou cobre, presentes em
projéteis", explicou o diretor do DPT, Élson Jeffesson.
O perito criminal acrescentou ainda que a necropsia no corpo
de Adriano atestou duas perfurações por arma de fogo, nas regiões entre o
pescoço e a clavícula, além do tórax. "Os resultados dos outros laudos,
assim que finalizados, serão entregues ao Departamento de Repressão e Combate
ao Crime Organizado (Draco), que apura o caso", completou o diretor.
Foto: Alberto Maraux.
Laudo da Necropsia: Divulgação SSP.
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