Covardes (Por Leandro Fortes)


Incapaz de governar dentro da estrutura democrática de divisão de poderes, Bolsonaro decidiu incitar seus seguidores a tomar as ruas, em 15 de março, em apoio à sua própria estupidez.

Usou como escadinha Augusto Heleno, o general liliputiano que passa os dias açulando o também pequenino cérebro do chefe com bombinhas de pólvora seca de efeito imoral.

Via WhatsApp, Bolsonaro retomou, agora sem máscaras, seu discurso histórico de fechamento do Congresso Nacional, casa onde viveu, por 28 anos, inútil, como uma mosca varejeira.


Davi Alcolumbre, no Senado Federal, e Rodrigo Maia, na Câmara dos Deputados, têm os motivos e as ferramentas para acabar com essa ópera bufa protagonizada por dementes, mas devem satisfação ao poder econômico, e este quer Bolsonaro fazendo o que Temer não teve tempo de fazer: privatizar tudo, acabar com todos os direitos trabalhistas, entregar as riquezas do País a interesses estrangeiros e subordinar o Brasil, absolutamente, aos Estados Unidos.

Por isso que Bolsonaro, um idiota patológico, continua presidente da República: as instituições estão nas mãos de covardes.

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