Wagner acredita em Carnaval de paz, alegria, geração de empregos e hospitalidade dos baianos.
Pesquisa mostra as causas da queda na audiência da TV Globo.
Comissão de Modernização da Polícia Militar tem nova reunião.
O meu amor era jovem. (Do Livro: Quando o Amor Incomoda)
Eu hoje lembrei do dia em que tive as primeiras sensações
masculinas. Isto mesmo! Nem a idade me fez esquecer aquele dia. Tudo isto por
causa de uma conversa com uma amiga de infância. Ela me disse que eu também fui
o primeiro “homem” em sua vida. Vou avisando a vocês, nem adianta terem
pensamentos pervertidos. Aquilo lá foi coisa de criança. E mesmo Ela tendo
aparecido agora, confesso que o tempo já passou para nós.
Ela me conta que ainda pensa em mim, e eu explico que eu lhe serei grato eternamente por aqueles momentos. Eu tinha 15 anos e ela 13. Estudávamos na mesma escola. E quando ela passava perto de mim, eu a olhava tanto, diz ela agora, que a constrangia. Mas nós somos assim mesmo. Quando queremos nos envolver emocionalmente, mesmo sendo pela primeira vez na vida, vamos ao encontro. Eu a via com aquelas meninas. Eram quatro garotas que sempre estavam juntos com ela. Amigas inseparáveis naqueles dias. Uma delas, a Maria, era minha vizinha. E me contará outras vezes que Alicia estava me paquerando. Mas eu envergonhado que sou, ficava mesmo era a olhar fixamente em seus olhos quando por mim passava.
Eles serão candidatos e pediram votos em Paulo Afonso.
Governo vai disponibilizar Sala de Imprensa durante o Carnaval.
Carta aberta ao ministro Joaquim Barbosa.
Por João Paulo Cunha
Caro ministro Joaquim Barbosa, há poucos dias, em entrevista, o senhor ficou irritado porque a imprensa publicou a minha opinião sobre o julgamento da ação penal 470 e afirmou que não conversa com réu, porque a este só caberia o ostracismo.
Gostaria de iniciar este diálogo lembrando-lhe da recente afirmação do ex-ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal: "O Judiciário tende a converter-se em um produtor de insegurança" e que "o que hoje se passa nos tribunais superiores é de arrepiar". Ele tem razão. E o julgamento da ação penal 470, da qual V.Exa. é relator, evidencia as limitações da Justiça brasileira.
Nos minutos finais do expediente do último dia 6 de janeiro, o senhor decretou a minha prisão e o cumprimento parcial da sentença, fatiando o transitado e julgado do meu caso. Imediatamente convocou a imprensa e anunciou o feito. Desconsiderando normas processuais, não oficializou a Câmara dos Deputados, não providenciou a carta de sentença para a Vara de Execuções Penais, não assinou o mandato de prisão e saiu de férias. Naquele dia e nos subsequentes, a imprensa repercutiu o caso, expondo-me à execração.
Como formalmente vivemos em um estado democrático de direito, que garante o diálogo entre o juiz e o réu, posso questionar-lhe. O caso era urgente? Por que então não providenciou os trâmites jurídicos exigidos e não assinou o mandato de prisão? Não era urgente? Por que então decretou a prisão de afogadilho e anunciou para a imprensa?
Caro ministro, o senhor pode muito, mas não pode tudo. Pode cometer a injustiça de me condenar, mas não pode me amordaçar, pois nem a ditadura militar me calou. O senhor me condenou sem me dirigir uma pergunta. Desconsiderou meu passado honrado, sem nenhum processo em mais de 30 anos como parlamentar.
Moro na periferia de Osasco há 50 anos. Trabalho desde a infância e tenho minhas mãos limpas. Assumi meu compromisso com os pobres a partir da dura realidade da vida. Não fiz da fortuna minha razão de existir, e as humilhações não me abatem, pois tatuei na alma o lema de dom Pedro Casaldáliga: "Minhas causas valem mais do que minha vida".
O senhor me condenou por peculato e não definiu onde, como e quanto desviei. Anexei ao processo a execução total do contrato de publicidade da Câmara, provando a lisura dos gastos. O senhor deve essa explicação e não conseguirá provar nada, porque jamais pratiquei desvio de recursos públicos. Condenou-me por lavagem de dinheiro sem fundamentação fática e jurídica. Condenou-me por corrupção passiva com base em ato administrativo que assinei (como meu antecessor) por dever de ofício.
Por que me condenou contra as provas documentais e testemunhais que atestam minha inocência? Esclareça por que não aceitou os relatórios oficiais do Tribunal de Contas da União, da auditoria interna da Câmara dos Deputados e da perícia da Polícia Federal. Todos confirmaram que a licitação e a execução do contrato ocorreram em consonância com a legislação.
Desafio-lhe a provar que alguma votação tenha ocorrido na base da compra de votos. As reformas tributária e previdenciária foram aprovadas após amplo debate e acordo, envolvendo a oposição, que por isso em boa parte votou a favor.
Um Judiciário autoritário e prepotente afronta o regime democrático. Um ministro do STF deve guardar recato, não disputar a opinião pública e fazer política. Deve ter postura isenta.
Despeço-me, senhor ministro, deixando um abraço de paz, pois não nutro rancor, apesar de estar convicto – e a história haverá de provar – que o julgamento da ação penal 470 desprezou leis, fatos e provas. Como sou inocente, dormirei em paz, nem que seja injustamente preso.
Eu tenho a força.
Crianças de uma geração não muito distante habituaram-se a assistir a um desenho animado onde o herói tinha um grito de guerra: “Eu tenho a força”. Lembrei-me disso neste inicio de 2014, lendo o editorial de um jornal de grande circulação em Pernambuco.
No citado editorial, uma vez mais o assunto era a Companhia Energética de Pernambuco – Celpe. Nos últimos anos, essa concessionária de distribuição de energia elétrica no Estado de Pernambuco, tem aparecido constantemente na mídia, mais especificamente nas páginas policiais. Quer como responsável por dezenas de mortes por falta de manutenção em sua rede elétrica aérea quer pela falta de respostas aos consumidores frente à ineficiência dos serviços prestados. O cidadão comum, por sua vez, tem recorrido, com mais e mais frequência, à polícia e ao setor judiciário para reivindicar seus direitos.
No ano 2000, a Celpe foi leiloada (único interessado) e vendida, sob o pretexto de que a privatização era necessária, inexorável, devido às restrições orçamentárias e administrativas do Estado para cumprir com suas obrigações nesse setor estratégico. Alegavam ainda a suposta competência e eficiência da empresa privada em comparação com a empresa de domínio público. Indo de encontro a uma tendência mundial, onde o Canadá e os EUA, p. ex., privatizaram a distribuição de energia elétrica e em seguida a reestatizaram, depois de seguidos (e gigantescos) apagões. E ainda, que a competição (?) do mercado iria provocar uma redução nas tarifas. Triste lorota, que parte da sociedade pernambucana, além de aceitar, apoiou enfaticamente os defensores de tais teses. Políticos foram eleitos e reeleitos, e estão até hoje no topo das preferências do eleitorado. Curta memória a nossa...
A Celpe tem mostrado que não basta pertencer à iniciativa privada para fornecer com qualidade e eficiência um serviço publico de extrema necessidade à população, que é o fornecimento da energia elétrica. Por outro lado, mesmo diante de tanta ineficiência e falta de investimentos, a Celpe continua i-na-ba-lá-vel, in-to-cá-vel. Constatando-se que tem mesmo muita “força”, diante dos péssimos serviços prestados; mesmo com fragrante desrespeito ao contrato de concessão (previsto até 2030), e a Lei 8987/1995 que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos. E ninguém, absolutamente nenhum órgão ou Poder Público, faz qualquer coisa, tornando-se assim cúmplice. Com certeza, tal “força” não vem do castelo de Grayskull.
A “força” da Celpe, como responsável direta por tantas mortes, prejuízos materiais, transtornos e insegurança à população pernambucana, e não somente aos moradores da região metropolitana, deve-se às relações promiscuas com os governantes. Enfim, é o poder econômico de sempre, que tudo pode e tudo faz. E, no caso especifico da Celpe, que tudo deixa de fazer.
A nível estadual, quem deveria fiscalizar a distribuição de energia elétrica era a Agência de Regulação de Pernambuco – Arpe (conveniada com a Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel), mas que não faz sua parte. Como autarquia especial, vinculada diretamente ao gabinete do governador, converteu-se em um verdadeiro cabide de empregos, que distribui cargos comissionados sem qualquer participação ou controle social. Completamente desestruturada em termos de pessoal qualificado e de condições materiais para exercer seu papel fiscalizador. Como denunciados anos e anos seguidos pelo Tribunal de Contas do Estado – TCE.
A nível federal, é apurado anualmente o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC). Presta-se à avaliação da qualidade os serviços a partir da percepção dos consumidores residenciais, o que em tese deveria auxiliar as atividades de fiscalização e aperfeiçoamento dos serviços das empresas. Mas infelizmente, ano após ano, tal índice referente à Celpe declina. E nada se faz para mudar essa realidade. Aceita a fiscalização (?) da Arpe. A Aneel não cobra e não pune. É também cúmplice pelo crime de omissão
Bem, até hoje, os Poderes Públicos estadual e federal têm fechado os olhos à (péssima) qualidade dos serviços elétricos oferecidos por essa concessionária, que, como já exposto, não cumpre com sua parte no contrato de concessão. E nada acontece. Ao cidadão indignado resta a pergunta que não quer calar: a quem recorrer? Ao bispo de It(aip)u?
Em 2014, vem pra rua você também. Vamos todos, juntos, buscar a luz no fim desse perverso túnel.
A solução está com o povo.
Heitor Scalambrini Costa - Professor da Universidade Federal de Pernambuco.
Governador entrega moradias do Minha Casa, Minha Vida em Monte Santo.
"Já entregamos 120 mil casas no estado e esperamos entregar, até o final do ano, mais 70 ou 80 mil unidades em todas as regiões. É um programa que já reduziu nosso déficit habitacional praticamente pela metade, e vai continuar reduzindo", destacou o governador.
Programação oficial do Carnaval 2014 em Canindé.
Heleno Silva destacou a situação da rede hoteleira que, “desde o inicio de janeiro que está com todos os seus apartamentos alugados para o período momesco”. Ele ainda disse que diversas casas estão sendo alugas, movimentando a economia da cidade, que desde o ano passado dá sinais de aquecimento.
Hélcio Eduardo destacou a mistura de ritmos que acontecerá no Carnaval do sertã. “Nós vamos do Reggae com Edson Gomes, ao Axé de Maysa reis, passando pela mistura gostosa da Nababos. Sem esquecer do Pagode dos Kebras e a loucura contagiante de Cid Natureza”.
Assim como no ano passado, Canindé deverá realizar o melhor Carnaval do estado de Sergipe. Durante a tarde na Orla da Prainha, as margens do Velho Chico e a noite no Espaço Forrodromo, onde na terça-feira terá a presença no Bloco Pirulito de Carla Perez.
Programação do Carnaval do Sertão em Canindé de São Francisco 2014
Dia 27/02 (Quinta)
Escolha da Rainha do Carnaval e Rei Momo
Bloco Zé Pereira (Banda de Frevo)
Dia 28/02 (Sexta)
Bloco MOLEKADA (PETI)
Bloco do CAPS (Banda de Frevo)
Bloco da Prevenção (Fredy Moura)
Dia 01/03 (Sábado)
Bloco Viver Com a Idade Que Tem (Banda de Frevo)
Bloco da Saudade (Curituba)
Bloco os Araras (Trincas de Reis)
Bloco do Quiabo (Banda Golaço)
Banana Nativa (Praça de Eventos)
Edson Gomes (Praça de Eventos)
Dia 02/03 (Domingo)
Sutac (Prainha)
Nathyblue (Prainha)
Arrastão Só Presta Assim (Paredão Treme Treme)
Bloco as Vassourinhas (Frevo)
Bloco Lona Preta-MST ( Danielzinho Elétrico)
Bloco Pimpolhos (Mayara Santana)
Flavinho e os Barões (Praça de Eventos)
Cid Natureza (Praça de Eventos)
Dia 03/03 (Segunda)
Nababos (Prainha)
Avibe (Prainha)
Bloco as Virgens do Sertão (Mauricinhos Elétrico)
Banda Jós (Praça de Eventos)
EdCity (Praça de Eventos)
Dia 04/03 (Terça)
Toda Boa (Prainha)
Trinca de Reis (Prainha)
Bloco Lavagem da Ladeira (Alma Gêmea)
Bloco as Luluzinhas (Capim Grosso)
Bloco Pirulito ( Carla Perez)
Maysa Reis (Praça de Eventos)
Os Kebras (Praça de Eventos)
O vilão é o modelo mercantil do setor elétrico.
TST concede liminar aos Correios.
O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Márcio Eurico Vitral Amaro, acatou o pedido dos Correios e concedeu liminar na tarde desta sexta-feira (6) determinando que a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) deve garantir um efetivo mínimo em atividade em cada unidade da empresa, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
Esta foi mais uma decisão judicial a favor dos Correios no decorrer da semana. No Amazonas, na Paraíba, no Piauí e no Rio Grande do Sul, a Justiça proibiu os sindicatos de impedir o acesso dos empregados ao local de trabalho, bem como a execução normal das atividades.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 22ª Região, em Teresina (PI), já havia cassado liminar do sindicato dos Correios no Estado, que buscava estender à sua base os benefícios concedidos aos sindicatos que participam da Mesa Nacional de Negociação Permanente. O sindicato do Piauí recusa-se a participar da mesa mas, contraditoriamente, queria garantir que os acordos firmados fossem estendidos aos trabalhadores do Estado. Segundo a Justiça do Trabalho, o representante do sindicato “claramente teve a oportunidade de usufruir dos benefícios advindos da norma mais favorável, consubstanciada nos Termos de Acordos firmados com a ECT, mas não o fez”.
Wagner diz que a Bahia é campeã nos investimentos públicos de várias áreas desde 2007.
“Não tenho dúvida, e me orgulho muito disso, de ter dado tudo de mim até agora, e vou continuar até o final do ano, deixando a Bahia cada vez mais preparada para cada dia gerar mais emprego, mais desenvolvimento e mais tranquilidade para nossa gente”. É o que declara o governador Jaques Wagner, no seu programa de rádio desta terça-feira (4), ratificando o que afirmou durante a leitura da sua mensagem na reabertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa da Bahia na segunda (3).
Na ocasião, ele fez um balanço dos últimos sete anos de gestão, quando, como afirmou, o Estado da Bahia se tornou “campeão em investimento em água e saneamento, estrada, universidades, ensino médio profissionalizante, geração de emprego, contratação de novos policiais”, entre outras áreas.
Wagner destaca ainda no programa os resultados da viagem que realizou, na semana passada, ao Japão e à China, “quando plantamos boas sementes para atrair novos investimentos”, e da entrega de estradas recuperadas interligando os municípios de Itaberaba e Ruy Barbosa, no último final de semana.
Carta aberta ao ministro Joaquim Barbosa.
Por João Paulo Cunha
Caro ministro Joaquim Barbosa, há poucos dias, em entrevista, o senhor ficou irritado porque a imprensa publicou a minha opinião sobre o julgamento da ação penal 470 e afirmou que não conversa com réu, porque a este só caberia o ostracismo.
Gostaria de iniciar este diálogo lembrando-lhe da recente afirmação do ex-ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal: "O Judiciário tende a converter-se em um produtor de insegurança" e que "o que hoje se passa nos tribunais superiores é de arrepiar". Ele tem razão. E o julgamento da ação penal 470, da qual V.Exa. é relator, evidencia as limitações da Justiça brasileira.
Nos minutos finais do expediente do último dia 6 de janeiro, o senhor decretou a minha prisão e o cumprimento parcial da sentença, fatiando o transitado e julgado do meu caso. Imediatamente convocou a imprensa e anunciou o feito. Desconsiderando normas processuais, não oficializou a Câmara dos Deputados, não providenciou a carta de sentença para a Vara de Execuções Penais, não assinou o mandato de prisão e saiu de férias. Naquele dia e nos subsequentes, a imprensa repercutiu o caso, expondo-me à execração.
Como formalmente vivemos em um estado democrático de direito, que garante o diálogo entre o juiz e o réu, posso questionar-lhe. O caso era urgente? Por que então não providenciou os trâmites jurídicos exigidos e não assinou o mandato de prisão? Não era urgente? Por que então decretou a prisão de afogadilho e anunciou para a imprensa?
Caro ministro, o senhor pode muito, mas não pode tudo. Pode cometer a injustiça de me condenar, mas não pode me amordaçar, pois nem a ditadura militar me calou. O senhor me condenou sem me dirigir uma pergunta. Desconsiderou meu passado honrado, sem nenhum processo em mais de 30 anos como parlamentar.
Moro na periferia de Osasco há 50 anos. Trabalho desde a infância e tenho minhas mãos limpas. Assumi meu compromisso com os pobres a partir da dura realidade da vida. Não fiz da fortuna minha razão de existir, e as humilhações não me abatem, pois tatuei na alma o lema de dom Pedro Casaldáliga: "Minhas causas valem mais do que minha vida".
O senhor me condenou por peculato e não definiu onde, como e quanto desviei. Anexei ao processo a execução total do contrato de publicidade da Câmara, provando a lisura dos gastos. O senhor deve essa explicação e não conseguirá provar nada, porque jamais pratiquei desvio de recursos públicos. Condenou-me por lavagem de dinheiro sem fundamentação fática e jurídica. Condenou-me por corrupção passiva com base em ato administrativo que assinei (como meu antecessor) por dever de ofício.
Por que me condenou contra as provas documentais e testemunhais que atestam minha inocência? Esclareça por que não aceitou os relatórios oficiais do Tribunal de Contas da União, da auditoria interna da Câmara dos Deputados e da perícia da Polícia Federal. Todos confirmaram que a licitação e a execução do contrato ocorreram em consonância com a legislação.
Desafio-lhe a provar que alguma votação tenha ocorrido na base da compra de votos. As reformas tributária e previdenciária foram aprovadas após amplo debate e acordo, envolvendo a oposição, que por isso em boa parte votou a favor.
Um Judiciário autoritário e prepotente afronta o regime democrático. Um ministro do STF deve guardar recato, não disputar a opinião pública e fazer política. Deve ter postura isenta.
Despeço-me, senhor ministro, deixando um abraço de paz, pois não nutro rancor, apesar de estar convicto – e a história haverá de provar – que o julgamento da ação penal 470 desprezou leis, fatos e provas. Como sou inocente, dormirei em paz, nem que seja injustamente preso.
BNDES um banco como qualquer outro no Brasil.
É um típico caso de contrainformação montado para, justamente, utilizar incautos como massa de manobra. Por isso, vale a pena uma explicação básica sobre o tema.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, como o próprio nome diz, é um banco. Não doa nada, empresta. A diferença é que o BNDES é um banco a serviço do Brasil, do povo brasileiro, dos interesses do País, aqui e no exterior.
Em Cuba, o BNDES financiou 682 milhões de dólares de um total de 957 milhões de dólares para a construção do Porto de Mariel, a 45 quilômetros de Havana. Isso corresponde a 85% do valor para as obras do porto. Os gastos restantes serão feitos pelo governo cubano.
Como parte da negociação, o BNDES acordou com Cuba que 802 milhões de dólares do total de gastos previstos para o empreendimento serão gastos no Brasil, na compra de bens e serviços comprovadamente brasileiros.
Com essa medida, empresas brasileiras terão participação garantida na construção do maior porto da América Latina, o que significa dizer geração de empregos e divisas para o País.
No dia 27 de janeiro, a presidenta Dilma Rousseff esteve em Cuba para, ao lado do presidente Raúl Castro, garantir mais essa parceria com o país irmão do Caribe.
Vale lembrar que o BNDES não libera os recursos de uma vez, mas sempre de acordo com o andamento das obras, a partir da análise de cada fase da construção.
Esses repasses são feitos de acordo com a cotação diária do dólar, por isso o montante total é estimado em moeda americana, embora o reembolso do BNDES seja feito em reais.
Então, antes de cair na conversa mole de quem torce contra o Brasil, lembre-se:
O BNDES nada mais é do que um banco, mas um banco especial, nosso, do Brasil, um parceiro financeiro que viabiliza também obras internacionais para garantir mais e melhores investimentos para o País.
O resto é boato.