A militância Petista, tão
canta em versos e prosas, por todos os seus filiados e principalmente por Luiz Inácio
da Silva, está perdendo a paciência com o atual comando, ou como eles mesmo
dizem nas redes sociais, “descomando”, da atual coordenação nacional da campanha
da presidente Dilma Roussef. A reclamação vai da falta de material gráfico em
todo o país. Há cidades que até este momento não tem um “santinho” da
candidata. E passe pelo desaparecimento da candidata e de seu principal cabo
eleitoral nas ruas.
A constatação, de todos, é
que os “marqueteiros” transformaram a campanha em algo para a TV, abandonando o
que de mais forte tem o Partido dos Trabalhadores, que é a sua militância.
Neste vácuo, com a trágica morte
do candidato do PSB – Partido Socialista Brasileiro, apareceu a sua vice,
Marina. Exposta durante o velório por toda a grande imprensa em Rede Nacional
de TV. Diante do caixa do defunto, foi lançada como candidata. E como dizem os
velhos políticos no Nordeste, “com defunto em eleição não há quem possa”. Uma
referência ao sentimento de comoção que é causado. E que foi potencializado de
maneira manipuladora, nunca antes visto na história do Brasil.
O PT, avisado pela
militância virtual, do estrago que viria, ficou calado. Não há registro de uma
única reunião para traçar uma nova tática ao que estava posto sorrindo diante
do caixão.
Não quero me arvorar a ser o
criador da roda, mas, ou Lula e Dilma vão as ruas falar com o povo, onde são imbatíveis,
ou vão cair no conto do marketing de televisão. O Barba pode bater cidades
grandes do interior do Brasil, duas a três durante o dia, e a noite encontra
Dilma em uma das capitais, terminando com mais um comício. A hora é essa, não
há tempo a ser perdido neste momento. Chacoalhar essa coordenação e trazer o
povo, que foram beneficiados durante as gestões do PT. Só com o povo na rua,
ouvindo Lula e Dilma é que enfrentaremos a onda da comoção de uma morte trágica.