Fora, Temer! (Por João Pedro Stédeli)

1.No dia 31 de agosto consolidou-se o golpe judicial/midiático também no Congresso Nacional.
A burguesia concluiu a primeira etapa da conspiração, que vem desde outubro de 2014, para empossar, de qualquer maneira, um governo totalmente subserviente e capaz de  jogar todo o peso da crise econômica sobre os ombros da classe trabalhadora.
Agora, está em curso a etapa de acelerar a implementação de medidas neoliberais, que só interessam ao capital financeiro e ao grande capital, aumentando a exploração do trabalho, diminuindo salários, aumentando o desemprego e aplicando um programa de privatizações e ajustes fiscais que envergonham até o FMI.
Todos os dias são anunciadas medidas estapafúrdias que rasgam a CLT, a Constituição e os direitos sociais conquistados a duras penas, por décadas de lutas sociais.
2. Porém, o gostinho da vitória parlamentar durou pouco. O golpe não conseguiu legitimar-se, nem na opinião pública, nem para o povo e desmoralizou-se até a nível internacional.
O presidente impostor foi humilhado na reunião do G-20, em que os demais governantes nem sequer o chamaram por presidente. E ele teve que aproveitar a viagem para ir comprar sapatos num Shopping Center qualquer. Tadinho!
Do ponto de vista jurídico, a farsa caiu quando os senadores não tiveram coragem de imputar a perda de direitos para a presidenta Dilma, revelando assim que não houve crime. E pior, três dias depois, os mesmos senadores aprovaram projeto que legaliza as pedaladas fiscais. Ora, não era crime?
Mas a mais dura resposta veio das ruas. No domingo 4 de setembro, menos de uma semana depois do golpe, mais de cem mil jovens paulistas foram às ruas protestar, levantando as bandeiras de FORA, TEMER, DIRETAS JÁ e NENHUM DIREITO A MENOS. Sem o estímulo de nenhuma rádio ou televisão, totalmente servis aos  golpistas.
Depois, no dia 7 de setembro, repetiram-se centenas de manifestações em todo o Brasil, com milhares de brasileiros/as, em torno do? Grito dos Excluídos?, com as mesmas bandeiras.
E culminou com a classe média dando uma sonora vaia de cinco minutos na abertura das Paralimpíadas no Maracanã.
3.O que será desse governo, ninguém sabe. Do lado da burguesia eles também tem dúvidas. O governo golpista não consegue dar unidade política às forças conservadoras. Seu plano neoliberal não vai tirar o país da crise econômica e política; ao contrario vai agravá-la, trazendo consequências graves para toda população. Os sinais de corrupção de seus membros contradizem com o discurso e os interesses da chamada? Republica de Curitiba?. Por isso o Advogado Geral da União foi demitido sumariamente.
Até quando a mídia e o poder judiciário vão esconder as delações dos empresários, das propinas ilegais que envolvem ilustres ministros e inclusive o presidente impostor?
O governo golpista poderá vir a ser um governo em crise permanente, que só vai desgastar os partidos que o sustentam, como foram os últimos anos do caótico governo Sarney (1985-89). Ou então a burguesia  poderá trocá-lo pela via indireta a partir de janeiro de 2017 e colocar algum impostor de maior habilidade e confiança do poder econômico.
De nosso lado, da classe trabalhadora, o tempo de vida útil desse governo deveria ser o mínimo possível. Mas na política, os fatos e a correlação de forças não dependem da vontade e desejos. Depende de força acumulada de cada lado.
E o tempo de sua permanência vai depender de nossa capacidade de mobilizar a classe trabalhadora para assumir essas bandeiras. Até agora ela ficou parada, assistindo apenas, como se o jogo político, não fosse com seu time.
4. As próximas semanas? O governo golpista acelerou sua ofensiva contra os direitos da classe trabalhadora. Os anúncios quase diários da perda de direitos, da reforma da previdência, da política de subordinação ao capital estrangeiro, com privatizações e venda de terras, da entrega do pré-sal, do gasoduto, da BR distribuidora, e outras riquezas nacionais, estão despertando uma parcela cada vez maior da população e da classe trabalhadora.
Diante disso, várias categorias no campo e na cidade aumentaram suas mobilizações e lutas nacionais, como vem acontecendo com os trabalhadores rurais, os camponeses, os bancários, os metalúrgicos, os professores, os trabalhadores do correio e os servidores públicos.
E num processo de maior articulação dessas lutas setoriais, as centrais sindicais conclamaram a uma paralisação nacional para o próximo dia 22 de setembro. Haverá um esforço não só do movimento sindical, mas de todos os movimentos da FRENTE BRASIL POPULAR E DA FRENTE POVO SEM MEDO, para que essa paralisação seja, de fato, vitoriosa e paralise as atividades da produção, de transporte, do serviço público, do comércio e das escolas.
E como alertam os sindicalistas, isso tudo será um ensaio geral para a deflagração de uma GREVE GERAL contra o governo golpista.
Ao mesmo tempo, em  São Paulo, e em um número cada vez maior de cidades, se multiplicam as manifestações, em geral aos domingos, às vezes até auto-convocadas, quase espontâneas, majoritariamente pela juventude e por movimentos das mulheres, clamando cada vez mais alto a necessidade do FORA, TEMER;  de DIRETAS  JÁ, como uma proposta  generosa de que a ordem democrática somente voltará, se o povo tiver o direito de escolher seus representantes nas urnas;   por NENHUM DIREITO A MENOS,  ou seja contra as medidas do plano neoliberal em curso.
Como vêem, os tamborins estão esquentando, e a luta será cada vez mais intensa?
Vamos à luta, companheiros e companheiras.


João Pedro Stédile

2016 cada vez mais próximo de 1964.

Ministro da Justiça, indicação do PSDB, vai a Ribeirão Preto (onde candidato do PT esta em 1° lugar), em oposição ao PSDB, e anuncia (em evento de um deputado do PSDB) que nesta semana Lava Jato faria mais prisões.
Hoje o Brasil acorda com a notícia que imprensa já tinha montado: a prisão de Palocci (pra quem não se lembra Palocci já foi prefeito de Ribeirão).
E por que, por exemplo, Cunha não tá preso, não se fala em processos de sujeitos da cúpula do Governo do PMDB e PSDB que tem mais evidências e delações que os que estão sendo expostos na mídia (a intenção é esta)?
Obs: em tempo, Ministro da Justiça já foi advogado do Eduardo Cunha.
Porque não se trata de justiça. Trata-se de ação política. Não tem nada a ver com provas. Firma-se "convicção" baseado no interesse e cálculo político partidário.
Detalhe, quem pediu a prisão não foi o Ministério Público, foi a própria Polícia Federal controlada pelo indicado do PSDB de Alckmin.

Política e Justiça política. As instituições estão derretendo... Nossa democracia cada dia mais corrompida e a escalada de autoritarismo do Estado não tem como resultar em nada positivo.

Autor desconhecido.

Um borbônico no ministério de Minas e Energia.

Com o título “Em defesa da energia nuclear” o jornal do Commercio de Pernambuco divulgou em 6 de setembro último, uma entrevista com o filho do senador Fernando Bezerra Coelho, que tem o nome do pai, atual ministro de minas e energia, por força das circunstâncias.
Sua entrevista é de uma clareza cristalina sobre o que o “menino” pretende fazer como ministro de um dos ministérios mais estratégicos para o país. Obviamente como resposta a primeira pergunta “de quais as principais iniciativas que vai adotar?”, tratou logo de asseverar sua total ignorância para o posto que foi guindado. Confessou que seu ministério foi montado com uma equipe de pessoas ligadas ao mercado, as empresas privadas; com o intuito de gerar um ambiente favorável para o mercado. Ou seja, será somente um titere nas mãos dos grupos empresariais, das corporações, cujos interesses são somente mercantis. 
Com relação a pergunta feita pelo repórter sobre sua posição quanto a energia nuclear tratou logo de desqualificar aqueles que pensam o contrário, que afirmam que o Brasil não precisa de usinas nucleares. Disse que não tem preconceito sobre esta fonte energética.
Sua resposta demonstra sua completa ignorância, à falta de conhecimento, sabedoria e instrução sobre este tema. Sua crença em elementos amplamente divulgados como falsos. E  a sua ignorância é tanta que nem sequer está em condições de saber aquilo que lhe falta.
O ministro conhece bem é como manipular seu curral eleitoral, afirmando em recente visita ao lado do seu pai, aos correligionários do sertão pernambucano, que a usina nuclear será construida em Itacuruba, e trará “desenvolvimento” , empregos e geração de renda aos moradores dos municípios do seu entorno. Isto o ministro e seu pai sabem fazer. Manipular a informação, iludir as pessoas, vender uma falsa imagem de poderoso, daquele que decide.
A energia nuclear para fins energéticos é totalmente desnecessária ao país para sua segurança energética. Esta justificativa de que ela é a salvação contra o “apagão” é trazido a tona, de tempos em tempos, por aqueles que defendem esta fonte de energia por interesses outros, muitas vezes nada republicanos. 
O custo de uma usina de 1.000 MW está em torno de 15 bilhões de reais (se não houver atrasos nas obras). Pense numa obra desta magnitude no Brasil que tenha sido entregue em dia, sem novos aditivos? Sem propinas das empreiteiras. O custo da energia para o consumidor é tão caro que se não fosse os subsídios do governo (de todos nós) seria proibitivo comparado com outras tecnologias de geração de energia elétrica. Os custos são camuflados, não se leva em conta nos custos os danos ambientais do ciclo do combustível, e nem o descomissionamento da usina depois de cumprido sua vida útil.
Caso haja vazamento de material radioativo, ai sim que a coisa complica.  Material radioativo disperso na natureza contamina o ar, a água, o solo e subsolo por tempo indeterminado. No desastre de Fukushima fala-se em 40 anos para a descontaminação, e várias dezenas de bilhões de dólares. Nenhuma seguradora do mundo aceita assegurar uma usina nuclear. É o próprio Estado que tem que assegurar a usina para caso de acidentes. 
Quanto ao material radioativo produzido nas reações nucleares, aqueles de maior radioatividade, ainda não se sabe o que fazer com eles. Como armazená-los definitivamente. O popular “lixo” fica como presente para as gerações futuras. Belo presente, não senhor ministro.
E assim vai os aspectos negativos de uma usina nuclear, hoje repudiada por vários países do mundo.  
Portanto, aqueles que defendem que o país não precisa de energia nuclear não tem nenhum preconceito. Suas posições são determinadas pelo conhecimento dos impactos causados por tal tecnologia. Diferente do senhor ministro que nada sabe sobre este assunto, e de outros do ministério que ocupa. Que seja rápido sua passagem para o bem do país.
Para um desenvolvimento sustentável, voltado para o bem de todos, da pessoa humana e da natureza, em um país como o Brasil com tantas opções de produção de energias renováveis, a energia nuclear não passará.


Heitor Scalambrini Costa - Professor aposentado da Universidade Federal de Pernambuco.

As três infâmias da Operação Lava Jato.

A cidadania e o que resta de consciência jurídica neste país macunaímico, foram agredidos por três infâmias desde sempre anunciadas, como a morte de Santiago Nasar que Gabriel Garcia Márquez tornou simbólica em sua novela genial: a anunciada denúncia dos procuradores contra Lula, sua anunciada recepção por um juiz irrecuperavelmente suspeito e, finalmente, o esperado despacho do presidente do Senado Federal, condenando ao arquivo das peças mortas dois pedidos de impeachment interpostos contra o inefável ministro Gilmar Mendes.
Sabia-se, sabiam o céu e a terra, que os jovens aprendizes de Torquemada denunciariam Lula, como tudo farão para vê-lo atrás das grades, independentemente de provas, independentemente da ordem jurídica, ferida, agredida, desmoralizada dias após dia.
Denunciariam porque, para a consolidação do golpe (um golpe em processo) é preciso liquidar, no mais rigoroso sentido da palavra, o ex-presidente, que insiste em manter-se à tona; sabíamos, sabiam até as pedras de mármore do STF, que o juiz Sérgio Moro aceitaria a denúncia.
Sem precisar lê-la (aceitaria mesmo antes de recebe-la), pois essa era sua missão (como é amanhã a de condenar, com provas ou sem provas) em todo esse processo ignominioso, que ficará em nossa História como ficaram para sempre, paradigmas do horror policial-judicial, os processos stalinistas contra os dissidentes soviéticos, como ficaram as perseguições e a violência do macarthismo nos EUA (apoiado no Congresso e aplaudido pela mídia), assim como já faz parte da má história do Judiciário brasileiro a condenação, pelo STF, de Olga Benário à deportação e sabidamente às câmeras de gás da Alemanha nazista.
Todas elas barbaridades perpetradas ‘com amparo da lei’, como o golpe do impeachment, pois o formalismo jurídico jamais foi instrumento de defesa dos direitos individuais, da democracia ou das liberdades. Ao contrario, é frequentemente usado como instrumento de opressão, manipulado pelos senhores da vez.
O celebrado juiz Sérgio Moro (que se julga ‘eleito pelo Senhor’) atua, em um mesmo processo, a um só tempo, como policial, investigador, promotor e julgador, o que, além de injusto para com o acusado, todo e qualquer acusado, viola tanto a legislação processual quanto a garantia constitucional de processo justo.
Não há que se falar em processo justo (e muitos menos legal) se o juiz é injusto. É a hora de repetir, com a ministra Cármen Lúcia, o seu discurso de posse no Supremo Tribunal Federal: “Há de se reconhecer que o cidadão não há de estar satisfeito, hoje, com o Poder Judiciário”. Não, não pode estar satisfeito. Não sei, porém, se nossas insatisfações têm a mesma raiz.
Convicção formada
Os juízes do Tribunal de Segurança do Estado Novo e os juízes das auditorias militares e do Superior Tribunal Militar da ditadura implantada em 1964, que condenaram centenas de resistentes, não precisaram de ‘provas’; como aos promotores de hoje, bastava-lhes naqueles tempos a mera a “convicção”.
Chegavam todos para as sessões com seus votos prontos, convicção firmada.
O resto, era simplesmente a liturgia. Também não precisavam de provas – elas seriam obtidas na tortura – os sicários que atuavam nos porões da ditadura, em dependências das três forças e de todas as polícias estaduais, condenando, para depois julgar, suas vítimas. Eles também se julgavam ‘eleitos’ para a santa missão de “livrar o Brasil do comunismo materialista”.
A regra dos Estados autoritários, aqui e agora, como em toda a parte e em todos os tempos, rotineiramente com a conivência ou mesmo a participação do Poder Judiciário, como hoje, é sempre a mesma: escolhe-se o inimigo (e a escolha já implica condenação), decidem-se as penas e depois, “julga-se”.
Quem viveu os “anos de chumbo”, quem frequentou uma auditoria militar, quem assistiu a uma só sessão do STM sabe de que estou falando.
No caso de Lula, a condenação anunciada (e sabe-se que será condenado pelo juiz Moro, independentemente de sua defesa e da existência ou não de provas) é apenas instrumental, contingente, pois o grande objetivo é a condenação na segunda instância (o Tribunal Regional Federal), já anunciada pela Folha de S. Paulo do último dia 21, para, assim, alcançada a penalidade da Lei da Ficha Limpa, inviabilizar sua eventual candidatura em 2018, no que jogam todas as forças conservadoras deste país.
O resto é filigrana, ou, em bom português, “conversa para boi dormir”, a que se dedicarão procuradores, juízes e os colunistas da grande imprensa.
Os novos agentes da velha ordem são movidos pela mesma convicção de que se sentiam possuídos os juízes da Santa Inquisição que condenaram Giordano Bruno.
Messiânicos, se atribuem a tarefa, ditada pelos céus, de ‘limpar’ o país da corrupção, e assim, auto escolhidos cruzados modernos, partem para massacrar os ímpios e os hereges e o que fizerem será sempre justo porque terão agido, em nome de Deus.
Cumprindo sua parte num roteiro pré-elaborado, o senador pelas Alagoas (que já nos deu o velho Teotônio Vilela e nos dá insistentemente Fernando Collor), leu, balbuciante, claudicante, o texto tatibate que lhe escreveram, para declarar, sem jamais justificar, o não conhecimento de duas petições justificadas e fundamentadas, firmadas por uma dúzia de juristas brasileiros e eminentes professores de direito constitucional, contra o ministro Gilmar Mendes.
Como todo o país sabe, sabe todo o Senado, sabem todos os ministros do STF e do TSE, sabem todos os viventes e até o reino mineral, a atuação judicante desse ministro está comprometida pela sua clara, ostensiva, evidente, inegável filiação partidária, filiação que não precisa de assinatura de ficha na secretaria do PSDB, pois se consagra na comunhão fática, programática, eleitoral e ideológica.
Enfim, na comunhão de interesses.
Essa atuação facciosa, além de jamais negada pelo ministro, foi, exaustiva e documentalmente, demonstrada nas duas peças que o presidente do Senado desconheceu, sem precisar ler, repito, pois rejeitá-las era seu compromisso de vida ou de morte.
Aliás, a rejeição foi previamente anunciada, já antes mesmo do ingresso das peças jurídicas.
E como poderia o senador Renan Calheiros dar provimento a esse pedido de sincera defesa da magistratura, se tem sob seus ombros algo como nove inquéritos e alguns processos já com denúncia, os quais, em função do foro privilegiado a que faz jus, serão jugados pelo STF, onde pontifica seu protegido-protetor?
Também não podia, ainda por força de suas circunstâncias pessoais de eventual réu, arguir sua própria suspeição em face de processo que poderia atingir um de seus prováveis julgadores. Não, não podia, pois, cabia-lhe, era sua parte indescartável nesse jogo de cartas marcadas, tão-só deter no nascedouro qualquer ameaça à judicatura política de Gilmar Mendes.
Desta feita, Renan Calheiros não enganou. Procurado para marcar data e hora para o ingresso de uma das petições, negou-se a receber seus autores. Indicando-lhes o protocolo do Senado, antecipou, de logo, que determinaria o arquivamento do pedido, como já o fizera, aliás, com cinco outros.
A justificativa, comentam seus colegas no cafezinho do Senado, seriam os muitos favores por ele devidos ao ministro. Agora, talvez, possa dizer, em seu proveito, que a recíproca é verdadeira.
À solta, com a imprensa a reverberar suas declarações, entidades de classe de toda ordem a chamá-lo para palestras sobre tudo, em meio às suas viagens durante a semana de trabalho (que tempo lhe sobra para a judicatura em dois tribunais superiores?), o ministro moureja para que o julgamento do pedido de impugnação das contas da chapa Dilma-Temer, que pode levar à cassação do vice feito presidente, não prospere. No caso, as atribuições ou tratativas do magistrado são várias.
Uma ele já anunciou e reanunciou em suas sucessivas entrevistas; separar a campanha de Dilma daquela de seu lamentável vice, salvando este dos efeitos da cassação da chapa na qual foi eleito sem fazer campanha própria e sem ser votado. Por resguardo e segurança, trata, o ministro, agindo como líder político, de evitar que o processo prospere ou, pelo menos, que seja julgado ainda neste ano.
A razão é simples: nos termos da Constituição Federal (Art. 84) haverá eleição direta (e dela os donos do poder fogem como o diabo da cruz) se a vacância da presidência, no caso a cassação da chapa eleita em 2014, ocorrer antes do fim do mandato (1º de janeiro de 2017). Dando-se a vacância depois dessa data, a eleição do novo Presidente da República far-se-á por eleição indireta, ao encargo do Congresso.
Nessa eleição o PSDB, como demonstraram as votações do impeachment de Dilma Rousseff nas duas Casas, terá todas as condições de eleger um Aécio Neves qualquer, ou, quem sabe, repetindo 2015 nas eleições para a presidência da Câmara, um Eduardo Cunha qualquer. O ministro Gilmar está atento e maquinando.
Temer que se cuide, pois sua garantia vence no final do ano.
A militante periculosidade do juiz partidário se agrava com a cumulação do papel de ministro do STF com o de presidente do TSE, máxime em ano eleitoral.
Violência.
Chega a notícia de mais uma arbitrariedade, violência e ilegalidade do sempre impune juiz Sérgio Moro, determinando, sem justificativa, a prisão, já relaxada, do ex-ministro Guido Mantega, apanhado em um hospital paulistano quando acompanhava a cirurgia de sua esposa, vitima de um câncer. Os tolos antes nele não acreditavam; hoje só os despidos de caráter podem negar a existência de um Estado autoritário sustentado por uma ‘ditadura constitucional’, a pior delas, a da toga.


Roberto Amaral é escritor e ex-ministro de Ciência e Tecnologia 

PT lança Nota Oficial contra a forma que foi preso o ex-ministro Mantega.

A Bancada do PT na Câmara dos Deputados repudia, com toda a veemência, mais uma ação seletiva e abusiva da investigação da Lava Jato, desta vez com a prisão temporária do ex-ministro Guido Mantega, ocorrida quando ele acompanhava, em um hospital, um procedimento cirúrgico pelo qual passava sua esposa.

Infelizmente, agentes do Ministério Público Federal e da Polícia Federal têm cometido regulamente abusos gravíssimos, que neste caso viola a dignidade e os direitos fundamentais de Mantega e de sua família.

O ex-ministro jamais se recusou a colaborar com a Justiça. Esta ação, neste momento pessoal delicado em que ele, obviamente, não poria qualquer obstáculo as investigações, é absolutamente desnecessária e abusiva.

Tal ação de prepostos da PF e do MPF fere os direitos fundamentais e o Estado de Direito, constituindo-se num espetáculo político de caráter seletivo que visa atacar o Partido dos Trabalhadores.

Infelizmente, a sociedade brasileira tem acompanhado a repetição de ações e medidas de exceção perpetradas por setores do Judiciário e do Ministério Público, configurando um regime de exceção inaceitável.

Tendo em vista a proximidade das eleições municipais, é deplorável que promotores espetacularizem a investigação da Lava Jato e, sem provas e por mera convicção, acusem o ex-presidente Lula.

Resta óbvia a orientação político-partidária da investigação: atacar o Partido dos Trabalhadores e tentar inviabilizar uma candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República em 2018.

Lamentamos que instituições tão caras à democracia estejam sendo usadas por alguns de seus agentes para interferir na disputa política no Brasil.

Denunciamos essas ações incompatíveis com a presunção da inocência, o direito de defesa e obrigatoriedade da apresentação de provas pela acusação.

Não passarão!

Brasília, DF, 22 de setembro de 2016.

*Dep. Afonso Florence (PT-BA)*
Líder do PT na Câmara

Samba do Açúcar.

A propaganda enganosa como estratégia dos “negócios do vento” .

Toda minha vida profissional foi em defesa intransigente das fontes renováveis de energia, particularmente da energia solar e eólica. Defendia e defendo o modelo de implantação descentralizado (geração próxima do local de consumo) por entender que esta concepção de geração é a que menos afeta o meio ambiente e as pessoas.
Todavia em nosso país temos constatado que os “negócios do vento”, dentro da lógica mercantil, onde a energia é uma mera mercadoria,  a geração tem ocorrido em larga escala com parques eólicos contendo centenas de máquinas eólicas, e por conseguinte grandes superfícies de terras ocupadas. As áreas escolhidas são aquelas cujos ventos são mais forte, locais de altitude ou em áreas costeiras.
O Nordeste brasileiro concentra 80% de toda geração eólica no país, e o bioma Caatinga e as áreas costeiras são as mais impactadas. O que significa que populações ribeirinhas (pescadores e catadores de mariscos) e agricultores familiares, posseiros, sofrem as consequências das instalações em larga escala, muitas vezes privados de seu modo de vida, além da destruição ambiental provocada pela implantação em larga escala dos aerogeradores.
O que lamentavelmente não é dito pela propaganda enganosa é que NÃO existe energia limpa e de baixo custo. Energia eólica, como qualquer outra fonte energética  provoca danos socioambientais. E que o preço cobrado por MWh produzido por esta fonte energética, não leva em conta os custos socioambientais provocados.
O modelo “ofertista” de energia, tendo a frente como principal incentivador  a Empresa de Planejamento Energético (EPE), alardeia a necessidade de construção de mais e mais usinas geradoras de energia para atender a demanda do país. E neste caminho que “surfa” os negócios do vento. Hoje o setor de “marketing” deste setor, aliada a grandes grupos empresariais do setor de comunicação constitui um poderoso e eficaz instrumento inibidor do debate transparente da questão energética no país, inclusive sobre as opções adotadas. 
Um exemplo desta aliança empresarial (mídia-empresas do vento)  é claramente percebida nas matérias do Jornal do Commercio de Pernambuco. Os textos difundidos a respeito da energia eólica estão muito longe de serem matérias jornalísticas. São na verdade informes publicitários de empresas ligadas aos “negócios do vento”. São alardeadas para o público leitor, informações deturpadas, tendenciosas e unilaterais. 
Nem uma palavra é dada aos moradores do entorno dos parques eólicos, as entidades ambientalistas, aos sindicatos de trabalhadores rurais, a estudiosos do tema. Nem mesmo a igreja que tem denunciado, o que tornou lugar comum como consequência social da implantação dos parques eólicos, a existência dos chamados “filhos do vento”.
O que se verifica de fato é a atuação do poder econômico sobre a informação. Aliança que “empobrece” o jornalismo pernambucano/brasileiro. Que transforma jornalistas em meros reprodutores de releases das empresas interessadas em vincular sua própria “verdade”. E assim manipular a opinião pública.
Existe neste jornalismo uma transgressão da ética, nenhum compromisso com a autenticidade dos fatos, abrindo mão de qualquer abordagem de informar mostrando as “duas faces da moeda”.
Energia e meio ambiente são temas da maior importância na discussão mundial sobre  o aquecimento global. O momento vivido das mudanças climáticas e seus graves efeitos ao povo do semiárido merecem tratamento com mais seriedade e imparcialidade. E não somente como “negócios”.

Heitor Scalambrini Costa - Professor aposentado da Universidade Federal de Pernambuco.

Rui entrega obras de pavimentação em Alagoinhas nesta segunda-feira (19).

O governador Rui Costa viaja nesta segunda-feira (19) para Alagoinhas, onde, às 9h30, entrega a pavimentação da BA-404, no trecho entre o entroncamento da BR-110 e o distrito de Riacho da Guia, obra que custou aos cofres estaduais o montante de R$ 4,74 milhões. Em seguida, Rui inaugura pavimentação asfáltica em diversas ruas da sede municipal e autoriza a Secretaria do Desenvolvimento Rural a celebrar convênios na área socioambiental, no valor de R$ 180 mil.

Repente do Dallagnol, o Aparecedor.

I
O poeta Zé Limeira 
Disse-me que um promotor
Que é muito “aparecedor”
Precisa dizer besteira...
E que o Dalagnoll toupeira,
É a reencarnação
Dos bispos da Inquisição
Que o diabo mandou voltar...
NÃO TENHO COMO PROVAR
MAS TENHO CONVICÇÃO.

II
Um cavalo batizado,
Um clone de Pinochet,
Pra torturar o PT,
Dos tucanos pau mandado;
Dalagnoll,esse abestado
Pensa ser um sabichão,
Mas se estira o pescoção
É capaz de relinchar
NÃO TENHO COMO PROVAR
MAS TENHO CONVICÇÃO.

III
Dizem que a Madre Tereza
Viveu de fazer bagunça,
Criava muita miunça,
Confiando na beleza...
Que é torturante a frieza
No miolo de um vulcão,
Que Corisco e que Lampião
Vieram pra nos salvar...
NÃO TENHO COMO PROVAR
MAS TENHO CONVICÇÃO.

IV
Eu juro que a bomba atômica
É só um “Peido de veia”,
Que Jesus na Galileia
Só fez política econômica,
Que tem muita estória cômica
Na Bíblia e no Alcorão,
Que Cunha não é cunhão
Mas enche saco de ar...
NÃO TENHO COMO PROVAR
MAS TENHO CONVICÇÃO.

V
Muito romântica, Marcela
Casou-se só por amor...
Vi Nabucodonosor
Com a bunda na janela; 
Tem catarata e remela
No olho do furacão,
E Sarney do Maranhão
Nunca pensou em roubar...
NÃO TENHO COMO PROVAR
MAS TENHO CONVICÇÃO.

VI
Aécio Never, nem morto,
Nunca disse uma besteira,
Que ele nem fede nem cheira,
Nem gosta do aeroporto;
Temer não roubou no porto
Nem de santos nem do cão;
E Alckmin não é ladrão
Nem de merenda Escolar
NÃO TENHO COMO PROVAR
MAS TENHO CONVICÇÃO.

Autoria não identificardes.

Dallagnol e o "temos convicção".


Do Site Conversa Afiada.

Temer arma um pacote de ameaças ao trabalhador.

A cada dia fica mais nítido o caráter de classe do governo usurpador: antidemocrático, antipopular e antinacional. Depois de rasgar a Constituição, impondo um golpe de Estado para depor a presidenta eleita Dilma Rousseff, o presidente ilegítimo Michel Temer deixa correr solta a repressão às manifestações populares, que crescem em todo o País –- como se viu ontem em várias regiões.
Nesta semana, já deu a voz de comando a seus asseclas no Congresso para que disparem o tiro fatal contra a Petrobrás (já ferida pela entrega do campo de Carcará à norueguesa Statoil) e aprovem o projeto de José Serra, que retira da empresa a condição de operadora única dos campos do pré-sal e, em seguida, a mudança do regime de partilha para o esquema de concessão. Aliás, concessões e privatizações em série integram o programa entreguista dos golpistas.
Para quem tinha dúvida a respeito dos objetivos da súcia de investigados e denunciados que derrubaram a presidenta, está na pauta das próximas semanas um pacote de retirada de direitos sociais e trabalhistas. Tudo voltado para aumentar os ganhos dos privilegiados, que já se fartam com os vergonhosos rendimentos da especulação financeira, com juros a perder de vista.
Já não bastasse a PEC 241, a PEC do estado mínimo, que pretende congelar os gastos do orçamento (menos as despesas financeiras), sacrificando saúde, educação, saneamento, programas sociais, mobilidade urbana, moradia popular e investimentos para o Brasil crescer, agora é a vez do assalto à Previdência Social e à CLT.
Primeiro são os balões de ensaio, rapidamente esvaziados com a ajuda da mídia monopolizada. Depois, as medidas reais, como a fixação da idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem e a unificação do regime de aposentadoria para servidores públicos e das empresas privadas.
A mais recente investida contra os direitos dos trabalhadores -– que terá uma resposta vigorosa no próximo dia 22, com paralisações organizadas pelas centrais sindicais –- é  a proposta de estender em mais 4 horas a jornada de trabalho, além de permitir a fragmentação dos contratos, por hora trabalhada, e introduzir a figura do negociado a prevalecer sobre o legislado. Por fim, a aprovação da PEC 4330, que amplia as terceirizações para qualquer atividade laboral.

Diante desta escalada, os partidos de esquerda, frentes, movimentos sociais, jovens, intelectuais, artistas precisam dar uma dupla resposta: nas ruas (com o Fora Temer e Diretas Já) e nas eleições. O voto contra os golpistas fragiliza o governo usurpador e dificulta suas manobras. Em São Paulo, a maior cidade do País, só Fernando Haddad e Luiza Erundina combatem o golpe; os outros (e a outra) são da turma do Temer.

Rui Falcão - Presidente do Partido dos Trabalhadores.

Rui entrega encostas e inaugura equipamentos de saúde.

Inaugurações na área da saúde e visita a comunidade escolar e entregas de encostas, são algumas das atividades que compõem a agenda do governador Rui Costa nesta semana. Na próxima quarta-feira (14), a partir das 8h30, o governador entrega as obras de contenção de encostas da Rua do Meio e da travessa Teski, localizadas em Itacaranha, no Subúrbio da capital baiana.
Às 9h30 da quinta-feira (15), em Jaguaquara, no Vale do Jiquiriçá, microrregião de Jequié, Rui inaugura a pavimentação da Travessia Urbana da rodovia BA 545 com a BR420 e visita a etapa Regional do Território Baixo Sul do Projeto Mutirão de Cirurgias Eletivas. Em seguida, visita o Centro Estadual de Educação Profissional em Alimentos e Recursos Naturais Pio XII.
O governador inaugura também o novo Centro de Bio Imagem do Hospital Geral de Camaçari, na região metropolitana de Salvador. O evento acontece, às 10h, da próxima sexta-feira (16). Rui ainda assina ordem de serviço para construção da Maternidade de Camaçari.
A agenda do governador se estende até o sábado (17) na cidade de Mucuri, na região Sul da Bahia, com a inauguração do calçamento em paralelepípedos de diversas ruas e cinco Unidades Básicas de Saúde.  Além de autorização para início das obras de saneamento básico no distrito de Itabatan.

E às 11h, em Caravelas, Rui Costa inaugura o Sistema de Esgotamento Sanitário da sede do município e entrega uma quadra poliesportiva.

Correios lança selos para comemorar 200 anos da Escola de Belas Artes do Rio.

Para marcar o bicentenário da Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, os Correios colocam em circulação, nesta sexta-feira (12), dois selos comemorativos que destacam a história e as atividades artísticas desenvolvidas na instituição.
A data faz referência à assinatura do decreto de criação da Academia Real de Belas Artes, em 12 de agosto de 1816, pelo então príncipe regente do Brasil, D. João VI.
Sobre os selos -  Os selos em homenagem ao bicentenário da EBA foram criados por Rui de Oliveira, designer, ilustrador, professor e ex-aluno da Escola de Belas Artes da UFRJ. Oliveira utilizou unicamente processos artesanais como guache e colagem de retícula. Evitou recursos digitais, mas abusou de recursos como emoção e criatividade.
No primeiro selo, vê-se o detalhe central da fachada da Escola Imperial de Belas Artes e, abaixo, em primeiro plano, uma representação das tradições da Escola, a partir das tendências da arte contemporânea, por meio de manchas coloridas, formando um bloco na base inferior do selo. Acima da fachada, visualizamos as nuvens, concebidas a partir de colagem de retículas, processo usado, oficialmente, pela primeira vez no cubismo.
O segundo selo foi inspirado nos significados e nobreza da Estátua de David, de Michelangelo, em cuja cabeça o artista fez uma releitura usando fotolito com tinta de PVA, pintada no verso, significando a modernidade e alguns movimentos importantes da arte contemporânea, como o abstracionismo informal - por meio de manchas - frotage e monotipia - em tempera ao ovo. Encontram-se representados, nessa concepção, ainda, o expressionismo abstrato, o futurismo e o abstracionismo geométrico, bem como formas geométricas próprias do neoplasticismo, vorticismo, De stijl e construtivismo russo, movimento fundamental da arte.
Cada selo tem valor de um porte comercial e pode ser adquirido nas agências dos Correios, na loja virtual e na Central de Vendas a Distância.

Rui entrega moradias para famílias da Região Metropolitana de Salvador.

O programa Minha Casa, Minha Vida vai realizar o sonho de mais famílias baianas. O governador Rui Costa inicia a agenda da semana com entregas de novas moradias, desta vez na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Na próxima segunda-feira (05), às 10h, Rui entrega, em Simões Filho, os residenciais Parque Bela Vista I e II, localizados na Rua do Bico, no bairro da Palestina. São 960 novas moradias. Com isso, o governo chega a aproximadamente quatro mil unidades já entregues na cidade, com mais de doze mil moradores contemplados, em um investimento total de quatrocentos milhões de reais.
Às 14h30, em Camaçari, também na área metropolitana da capital baiana, ele entrega os Residenciais Caminho do Rio e Morada dos Pardais I a IV. Nesse caso, são mais 1.200 unidade habitacionais, beneficiando cerca de 4.800 pessoas, em um investimento de quase R$ 77 milhões.
Já na véspera do feriado da independência do Brasil, na terça-feira (06), em Salvador, Rui Costa faz uma visita ao canteiro de obras do Metrô. Às 6h30, o governador vai percorrer as instalações que estão sendo realizadas na estação Tamburugy, na Avenida Paralela. Na oportunidade, ele participará de uma café da manhã com cerca de 880 operários que trabalham nas obras.
Na quarta-feira, dia 7 de setembro, Rui Costa participa do desfile cívico militar de comemoração aos 194 Anos da Independência do Brasil, às 8h40, no Campo Grande, em Salvador.

Já no final de semana, a agenda prossegue com as entregas do Centro Comercial Morgado, no distrito de Algodão, em Ibirataia, além de uma creche pró-infância e de uma Unidade Básica de Saúde no município. Os eventos acontecerão no sábado (10), a partir das 9h30.

III Encontro de Política e Gestão Culturais confirma compromisso da comunidade cultural da Bahia.

Foi realizado nos dias 9 e 10 de agosto o III Encontro de Política e Gestão Culturais da Bahia, iniciativa que fomenta a participação social na formulação de políticas públicas para a cultura, em sua base de pensamento e articulação. O evento ocorreu na cidade de Feira de Santana, no Centro de Cultura Amélio Amorim, e reuniu mais de 300 de pessoas de diversos setores e territórios baianos.
Entre os destaques da programação, o secretário de Cultura da Bahia, Jorge Portugal, e o superintendente de Desenvolvimento Territorial da Cultura (Sudecult), Sandro Magalhães, apresentaram dois novos programas propostos pela SecultBA: o Escolas Culturais, que prevê a dinamização de escolas públicas estaduais com programação artística e cultural, e o Municípios Culturais, que visa contribuir para o desenvolvimento cultural dos municípios, através da consagração dos sistemas municipais e Sistema Estadual de Cultura da Bahia e da realização de ações culturais conjuntas entre Estado e Municípios.
Os participantes também tiveram oportunidade de compartilhar momentos com outros pensadores e formuladores de políticas culturais no Brasil: Bernardo Mata Machado, João Roberto Peixe, Albino Rubim, Jerônimo Rodrigues e Alexandre Simões.

No cerne do debate e da construção coletiva, o III Encontro de Política e Gestão Culturais recebeu edições de seis fóruns de diferentes segmentos culturais: o XI Fórum de Cultura da Bahia; o VIII Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura da Bahia; o III Fórum de Conselhos Municipais de Cultura da Bahia; o III Fórum de Legisladores Culturais da Bahia; além da primeira edição de duas novas frentes, no I Fórum de Gestores Sociais da Cultura da Bahia e no I Fórum de Espaços Culturais da Bahia.