Tá na internet: mensagem inoportuna de Bolsonaro


Tá bom senhor presidente, respondendo a sua inoportuna mensagem, que invadiu meu celular, confirmo que: além de não levar a mim mesma para sua posse, informo que dona poesia também não irá! Ela estará em delírio gozoso com Gullar, Mercedes Sosa, Violeta Parra, Brecht, Maiakovski e Neruda cantando para o proletariado. Não irá a boniteza do povo indígena que rasgueia a floresta e resiste ao trator da ganância com urucum, jenipapo e cocares de uma sabedoria inatingível pelos senhores da devastação e da monocultura. Não irá a alegria do povo negro. Nesse dia o Rei de Aruanda descerá a terra para defumar os terreiros e desmanchar demanda dos portadores da desesperança. Também, não participará da farsa toda aquela gente que samba, canta e sabe que "amanhã será outro dia". Não irão as mãos cavouqueiras que acariciam o milharal florido nos campos da reforma agrária, como se fosse os cabelos da mulher amada. Não serás presenteado com a felicidade dos casais homoafetivos que sabem amar e desarmam a hipocrisia e o medo com beijos e afetos. Tampouco o artista que constrói sua arte com leveza, suor, trabalho e horas de êxtase para o gozo sublime dos que sabem gozar. A empregada doméstica e sua carteira assinada não desfilarão no tapete da mentira. Não irá a dignidade do cotista que honra sua própria história e sabe de onde veio e para onde vai. As mulheres libertárias estarão muito ocupadas tecendo a liberdade com os fios de ouro da igualdade, da justiça e da fraternidade. Não irão! Contudo os sussurros delas chegarão aos seus ouvidos, como o vento cortando o tempo: #elenão Certamente, somente os que andam desacompanhados de si mesmos ao teu lado estarão. Autor desconhecido.

Sistema de espionagem Americano invadiu computadores da Petrobrás

Bolsonaro, o rei das provocações




No Congresso Nacional ele era conhecido como um “doidim”. Aquela pessoa inconveniente, que fala e faz tudo fora da hora. E ninguém acreditava que que suas maluquices o levasse a presidência da república. Nem mesmo durante a campanha eleitoral, alguns dos quais chegaram a conviver no “baba” dos deputados, achava que isto fosse possível.

Era comum para aquelas pessoas ver um deputado insignificante arrumar brigas com as minorias que iam a Brasília defender direitos. Muitas das vezes ele estava fora da Câmara e ao receber uma ligação, saia às pressas. E foi assim que todos foram se acostumando em o ver em jornais em rede nacional.

Bolsonaro criou um estilo e as minorias caíram direitinho em suas provocações. Um certo dia, nos corredores da Câmara outro deputado o viu apressado e perguntou para onde ele estava indo. Recebeu a reposta de que iria azucrinar uns viados e sapatões que estavam reunidos em uma das salas de comissões.

Dias depois, no futebol, as gargalhadas eram grandes. Todos falavam da briga que aconteceu. Perguntado o que fazia tanto para deixar o povo tão raivoso, respondeu, “nada. Eu chego onde eles estão, me posiciono perto dos câmeras de TV e sento. Eles nem dão início as reuniões e começam a questionar a minha presença ali. Eu digo que tenho o direito de estar, e pronto, estarei em todos os jornais do dia e do seguinte”. E todos riam daquilo.

E foi criando essas ilusões de que defendia a família tradicional junto a população, que aos poucos foi contaminada com informações da grande imprensa, que alguém tão inexpressivo chegou a presidência do Brasil. Do nada ele se tornou o “defensor dessa gente do bem”, que consumiu do Kit Gay a Mamadeira de Piroca, de evangélicos acreditarem que ele era um, dos católicos verem fotos de imagens de Nossa Senhora Aparecida na residência do mesmo e todos acharem esse carnaval tão normal. Vibrarem quando um homossexual, negro, pobre, favelado, nordestino é agredido nas ruas, praças e redes sociais. E o mais inacreditável nessa onda que tomou o Brasil, é que grande parte dos que consomem suas loucuras, fazem parte das classes desprezadas por Bolsonaro e sua família.

No meio esportivo se diz que “em time que está ganhando não se mexe”. A família acredita nisto e continua usando a mesma tática da provocação, e assim vai mantendo a militância e personagens de destaque na esquerda mobilizados para responder diariamente suas afrontas. Agora, todas as vezes que está em desvantagem, Bolsonaro solta algum absurdo e consegue monopolizar o debate. O caso da esposa é um deles, que após ter recebido, segundo as informações do futuro presidente, um cheque de R$ 24.000,00 reais do motorista de um dos seus filhos, o Flávio Bolsonaro, ficou conhecida como “Micheque”. Esta semana, durante uma manhã, ela apareceu com uma camisa onde tinha uma frase provocativa. A noite o motorista Fabrício Queiroz apareceu no SBT – Sistema Brasileiro de Televisão para dar explicações de sua fortuna. Tudo dentro do script para desviar a atenção do que realmente importa neste caso: Fabrício é ou não “laranja” da família?

A esquerda perde tempo com as provocações de Bolsonaro. Seus líderes precisam parar de perder tempo com elas e focar no principal que é uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito no Congresso Nacional para investigar o uso do whatssap e a propagação de mentiras no período eleitoral que influenciaram o resultado final. Fora disso, é enxugar gelo dentro de um freezer.

DE BOAS (Por Leandro Fortes)


Lula, o maior estadista da história do Brasil, foi retirado de casa, às seis da manhã, com direito a cobertura ao vivo da TV Globo, e levado ao aeroporto de Congonhas, para depor.
Guido Mantega, foi abordado no hospital, onde a mulher se tratava de câncer.
O blogueiro Eduardo Guimarães, acusado de ameaçar Moro, foi literalmente arrancado de casa para depor na PF, em São Paulo.
Queiroz, o motorista de Flávio Bolsonaro que movimentou 1,2 milhão de reais detectados pelo COAF e depositou 24 mil na conta de madame Bolsonaro, faltou ao depoimento, no Ministério Público, pela segunda vez, impunemente.
Não deu pra ir. E ficamos por isso mesmo.

Acusados por Bolsonaro, PDT, PSB e PCdoB se calam



Parece mesmo que o próximo presidente do Brasil vai usar as redes sócias para mandar recados aos seus desafetos. Ontem, 20, mais uma vez Bolsonaro escreveu em sua conta no twitter um. Segundo ele, após saber que o os Partidos PDT – Partido Democrático Trabalhista, o PSB – Partido Socialista Brasileiro e o PCdoB – Partido Comunista Brasileiro montaram um bloco de oposição ao seu governo, ele disse, “se me apoiassem é que preocuparia o Brasil”.

Mas Bolsonaro não é daqueles que se contenta em mandar um recado. Ele ataca sempre. Não importa se é verdadeiro o que fala ou se é só mais uma mentira. Algo que sua campanha e parece indicar, seu governo, continuará a praticar. Ele sabe que o seu público não está querendo a verdade, a turma aceita tudo sem se importar com a veridicidade.

Após acusar, ele saiu de cena, como sempre faz e deixou os dirigentes dos partidos em situação incomoda. Eles teriam que sair para desmentir o escrito. E até o momento, nenhum dos partidos soltou uma notinha que seja para falar sobre o assunto. A única autoridade até o momento a dizer algo foi o Governador do Maranhão, Flávio Dino. Que também usou o twitter para dizer que, “Jamais pensamos em tal apoio. Seria um disparate, uma vez que o nosso compromisso é, de verdade, com o Brasil. E não com os Estados Unidos.

Então tá!

Até tu Berenice?



Maria Berenice Rosa Vieira Sobral, este é o nome da mulher que protagonizou ontem na cidade Belo Horizonte uma das cenas mais tristes da nossa história republicana. Ela, funcionária do TRE – Tribunal Regional Eleitoral Mineiro, assim está em sua página pessoal noFacebook, estava de cerimonialista no ato de entrega dos diplomas aos eleitos em outubro. E era só esse o seu trabalho.

Mas Berenice, em determinado momento, não gostou de ver nas mãos de uma deputada eleita, Beatriz Cerqueira, pelo Partido dos Trabalhadores um cartaz com o termo “Lula Livre”. A funcionária do TRE deixou pulpico e foi até parlamentar e pediu para guardar. Com a recusa, em um momento de distração, arranca anúncio e sai apressada. Entrega a outras pessoas que estavam no fundo do palco e é aplaudida por eles.

Aquela funcionária, que deveria estar ali para conduzir o cerimonial de diplomação dos eleitos, entre estes o futuro governador do estado, Romeu Zema, foi a principal causadora dos atritos. Quando ela agride uma deputada eleita por portar um cartaz, seja com dizeres que fosse, incita a plateia que discorda do que está escrito. Berenice não tinha condições de estar ali.

Berenice em sua rede social é uma fervorosa cristã, devota de Nossa Senhora Aparecida. Mais de 90% do que ela posta é sobre o amor, o perdão entre as pessoas, a caridade, milagres. Mas falta a essa mulher, tão propagadora do “bem” um pouco do nos ensinou Jesus Cristo. “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”, está no livro de Mateus, capitulo 22, versículos 34 a 40.

Mas não é só uma cristã fervorosa. Berenice foi eleitora de Bolsonaro. E é aqui que as coisas começam a me deixar encafifado. Porque muitos dos eleitores declararam, “Deus acima de tudo”? Se o que mostram antes e após a eleição é agressividade, xingamentos, rasgam cartazes e saem para comemoram.

Tá faltando Deus no coração desse povo. Tá faltando uma explicação do TRE Mineiro se Berenice tinha ou não ordem para fazer o que fez.

Pai e filho são presos por tráfico de drogas em Juazeiro



Maconha, crack, dinheiro e aves silvestres foram apreendidos com os criminosos

O traficante Oliverbio Javan Carvalho Júnior, de 43 anos, e seu filho Cleriston Gregory Santos, 18, foram presos, na sexta-feira (14), no bairro Novo Encontro, em Juazeiro, por investigadores da 17ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), com sede naquela cidade.

Na casa dos traficantes, a polícia apreendeu seis porções de maconha, crack, a quantia de R$ 440 e cinco espécies de aves silvestres. Duas adolescentes de 15 anos, que estavam no local, foram encaminhadas para o Ministério Público.

Autuados por tráfico de drogas, pai e filho foram conduzidos para a Delegacia Territorial (DT), de Juazeiro, e permanecem à disposição da Justiça. O material apreendido seguiu para a perícia, no Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Quem julgará os deuses de Curitiba?



É sabido que em todo o tempo da existência humana sempre existiu a luta de classes. E mesmo que este termo só tenha sido criado por Karl Max milhares de anos depois do início do calendário Cristão, ele pode ser aplicado para todas as épocas de nossa existência, pois não define um só conflito, mas também política, economia e a sociedade como a temos, antes e hoje.

Pois mesmo no Olimpo, a danada da inveja já se fazia presente. Cronos, o deus do tempo, o todo poderoso, o mandachuva da ocasião, foi traído por sua própria esposa, Reia, que era, também, sua irmã. Reza a lenda que seu esposo teria comido todos os filhos. Insatisfeita, ela lhe deu uma bebida que o fez vomitar a todos. Após este fato, todos se uniram e o destronaram, tomando-lhes todos os poderes. E foi assim que Zeus se tornou o deus dos desses, muito antes de se mudar para Curitiba.

Decisões desses deuses foram questiondas durante as suas existências. Mas como sabemos, eram eles os deuses do Olimpo. Os intocáveis!

Eu tenho a impressão que parte da justiça brasileira atualmente está baseada nos contos gregos onde as narrativas são quase sempre de decisões malucas, sem pé nem cabeça, mas que não podem ser questionáveis. E seus erros são perdoados por eles mesmos, mas os da plebe são passiveis de castigos de toda espécie.

Veja Rafael Braga, morador do complexo de favelas da Penha no Rio de Janeiro. Foi encontrado com 0,6 gramas de maconha e 9,3 de cocaína. Foi acusado por um semideus a cumprir prisão de 11 anos e 3 meses. A sociedade se mobilizou, pediu, reivindicou, denunciou que a pena era muito grande para o “crime” cometido. E foi feito a “justiça” pelas mãos daqueles intocáveis em suas decisões.

Já Gustavo Perrella, filho de um senador por Minas Gerais, teve o seu helicóptero apreendido com 450 kg de cocaína em 2013. Investigado pela Policia Federal, foi inocentado e recebeu como prêmio a indicação para o cargo de Desenvolvimento e Projetos da CDF - Confederação Brasileira de Futebol.

Em janeiro deste ano, Cristiane Ferreira Pinto, foi presa por ter “furtado” alimentos de supermercado para alimentar seus filhos, o semideus da ocasião decretou a sua prisão preventiva mesmo ela estando grávida na época. Em sua defesa, quando do julgamento, a advogada Renata Ramos, disse, “Eu creio que o maior delito que a Cristiane cometeu é ser pobre e a pobreza a levou à prisão”.

Já Onex Lorenzoni, então deputado e amigo pessoal do Zeus de Curitiba, foi pego na mutreta do caixa dois. Ele recebeu R$ 100.000,00 da empresa JBS para sua campanha eleitoral e não declarou. Ele não foi importunado pela "justiça" do seu estado, o Paraná. Pediu perdão e foi perdoado publicamente por Zeus Moro. Só que o Cabra escondeu que teria recebido mais dinheiro e foi, novamente, pego. Agora ele declarou, "já me resolvi com deus". Certo, Moro tem a palavra final mesmo.

Já o caso do Luiz Inácio, este não poderia ser julgado por semideus do baixo clero, nem por aqueles do STF – Superior Tribunal Federal. Que como Cronos, ainda se acham deuses, mas foram derrotados pelos novos deuses e não perceberam ainda. Acusado pelo deus Moro, foi perseguido e humilhado publicamente. Seu julgamento, por decisão vinda do novo Olimpo de Curitiba, com direito a vazamento do que acontecia de dentro da sala para os amigos dos deuses instantaneamente. Seus defensores, pobres mortais, falavam, pregavam e não eram ouvidos. Nada do que apresentaram foi levado em consideração.

Lula foi condenado pelo deus Moro. Teve sua pena referendada pelas erínias com a sede de vingança característica de quem nunca aceito que um mortal pudesse subir no trono, sentar e abrir as portas do palácio para o povo. Nunca perdoaram o acinte de ver sentado ao seu lado em um avião, um preto, um branco, um índio, um nordestino, alguém que olhava para todos e se sentiam parte daquilo.

Já Ares, o deus da guerra, popularmente conhecido por Bolsonaro, que teve a sua trajetória construída na tática da denuncia e da mentira, conseguiu o feito de trazer para o seu lado, mesmo odiado, Zeus Moro. Que manipulou acusações, fez chegar a plebe aquilo que ela queria ler, ver e ouvir contra seu adversário, para iludir a todos. Feito que teve sucesso com a prisão de seus adversários diretos. Mas uma coisa chama a atenção nessa história. Se Zeus, o deus que decide tudo, abriu espaço para que alguém de tamanha insignificância para o seu Olimpo chegasse ao trono, o que estaria ele aprontando para que isto logo mude? Lembremos que Zeus já traiu a Cronos, que era o seu pai.

Mas esses deuses praticam todo o tipo de injustiça contra o povo porque não enxergam por perto a deusa Nêmesis. Estão enganados. De tanto plantarem discórdia, de tanto tomarem decisões errôneas, muitos nêmesis surgiram. E, que cheguem logo para que a punição e vingança aos deuses seja enfim, feita por Tisífone, a deusa do castigo, nas ruas e praças de nossas cidades. E que dessa vez não haja uma Lei de Anistia para perdoar aqueles que tanto mal e prejuízo estão dando ao Brasil.

DÉJÀ VU




Quem foi repórter, como eu, durante todo o processo de impeachment de Fernando Collor, em 1992, está francamente espantado com a repetição daquele tragédia, agora, como farsa.

Temos um PC Farias pagando as contas de Rosane Collor e, agora, apareceu uma Operação Uruguai: o "empréstimo" do assessor do Bozito para justificar a mesada da  primeira-dama - enquanto ganham tempo para arranjar uma desculpa para os 1,2 milhão de reais que circularam pelas contas do mesmo assessor.

As mesmas desculpas esfarrapadas, o mesmo deboche, a mesma gente patética defendendo o indefensável.

O governo dos idiotas patina, antes mesmo de começar.

Moro arquitetou em 2005 plano para prender Lula, revela Onyx



Em entrevista a Roberto D’Avila/Globo News, Onyx Lorenzoni revelou que Moro arquitetou o plano para prender Lula ainda em 2005, depois de frustrada a primeira tentativa durante o processo do chamado mensalão.

Naquele mesmo ano, no bojo da conspiração para derrubar o primeiro governo Lula, o oligarca Jorge Bornhausen, então presidente do PFL [atual DEM, partido do Onyx], fez a célebre declaração genocida, defendendo a “eliminação dessa raça [dos petistas] do país pelos próximos 30 anos”.

Deixando transparecer orgulho da amizade antiga com Moro, na entrevista Onyx acabou fazendo 1 confidência que tem o efeito de 1 bomba nuclear:

“A minha relação com Sérgio Moro vem de dezembro de 2005. Eu era sub-relator das Normas de Combate à Corrupção da CPI dos Correios, e convidei o Moro […] naquela época porque a 13ª Vara de Curitiba era – e continua sendo – a única que cuida de lavagem de dinheiro no Brasil”.
Onyx explica que

“aí ele [Moro] trouxe 1 série de contribuições e 2 muito relevantes, que o pessoal de casa vai entender agora: a primeira que ele pediu, em 2005, foi a atualização da Lei de delação premiada, que levou 7 anos pra fazer. A outra [contribuição], a transformação do crime de lavagem de dinheiro de crime acessório para crime principal”.

[…]

“Os 2 fatores – a lavagem de dinheiro como crime principal, e a revisão da lei de delação premiada – foram a diferença entre no ‘mensalão’ não ter chego no Lula, e no 'petrolão’ ter chegado no Lula”.

Ouça a integra da entrevista aqui.

Presidente da Câmara de Vereadores de Canindé está sendo processado por fraude em licitações



Mais uma acusação contra o atual presidente da Câmara de Vereadores da cidade de Canindé do São Francisco está repercutindo em toda a região do Sertão sergipano. É que Zé Caloi, como é conhecido, está sendo acusado, também,  de praticar fraude em contrato administrativo. A denúncia está protocolada na justiça através do processo de número 201764002142.

Caloi teria autorizado, segundo o que está no processo requerido pelo Ministério Público, que fosse fraudado contrato para a confecção de uniformes que seriam usados por funcionários da casa legislativa. A última movimentação no processo data do dia 25 de outubro de 2018 quando foi juntado aos autos o Ofício nº 1473/2018 - GP.

O meio político da cidade de Canindé se mostra nervoso com esta grave denúncia feita pelo MP ao vereador Zé Caloi. O medo é que este seja só a ponta do novelo das histórias sobre o que acontecem entre quatro paredes na casa legislativa da cidade.

COHIDRO DIZ QUE NÃO ESTÁ OMISSA SOBRE TERRENO INVADIDO


Em relação à construção imobiliária irregular sendo erguida em um dos lotes irrigados pertencentes à Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e irrigação de Sergipe (Cohidro), em Canindé de São Francisco (SE), denunciada em sites de notícias nesta segunda-feira (3 de dezembro de 2018), a empresa estadual esclarece que não está omissa, pois tomou todas as medidas judiciais cabíveis para coibir a exploração imobiliária da área. Assim como vem registrado Boletins de Ocorrência e ajuizando outras ações judiciais do tipo, em curso ou já encerradas com ganho de causa para a restituição de posse ao patrimônio público.

Canindé de São Francisco (SE), 3 de dezembro de 2018

Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – Cohidro

Como Canindé está sendo visto na imprensa do Estado.


Para quem vem de Aracaju pelo SE 230, na entrada da cidade de Canindé de São Francisco em Sergipe, encontra uma majestosa construção sendo feita, dia após dia em um terreno pertencente a COHIDRO – Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação. Mas se engana quem possa pensar que o governo do estado está começando algum projeto na área. A verdade é que o terreno foi invadido pelo presidente da Câmara de Vereadores do Município, o Sr. Zé Caloi, como é conhecido popularmente.


O mais intrigante nessa história é que, mesmo sendo uma invasão em terreno do governo do estado, até o momento, nem representantes da Cohidro, nem o ministério público local tomou qualquer providência sobre o assunto.

A população da cidade questiona o fato da invasão por parte do presidente da Câmara não ter nenhuma represália por parte das autoridades competentes, já que qualquer cidadão comum quando busca um pedaço de terra para construir uma moradia ou para produzir, a lei logo vem para punir.


Justiça Estadual da Bahia determina reintegração de posse e povo Tuxá corre risco de despejo



O povo Tuxá da Aldeia Mãe, Terra Indígena D’zorobabé, questiona se a Justiça Estadual tem competência para atuar no caso. Território está em processo de demarcação pela Funai.

A Ilha de D’zorobabé era morada dos troncos velhos. Um chão sagrado para os Tuxá, povo que habita a região do município de Rodelas, sertão baiano. Com o avanço das águas que formaram o Lago de Itaparica, no final da década de 1980, para abastecer a Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga, a ilha acabou inundada. Pouco mais de 20 anos depois, em 2010, os Tuxá retomaram um pequeno pedaço de terra, com cerca de sete hectares, localizado na frente da vastidão de água onde nas profundezas está, como uma Atlântida perdida, a Ilha de D’zorobabé.

Para além do simbolismo desta retomada, há uma demanda de demarcação territorial, encaminhada pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que em nada serviu para impedir uma decisão da Justiça Estadual da Bahia pela reintegração de posse e o despejo dos Tuxá da Aldeia Mãe, que vivem nesta ‘nova’ D’zorobabé. “Fomos surpreendidos. Vamos permanecer na terra tradicional. Decidimos não sair e tomar as medidas cabíveis”, afirma Izaraty Tuxá.

“A Justiça Estadual não tem competência para atuar num caso que é de exclusividade da Justiça Federal”, diz Dinamã Tuxá

Na decisão publicada no dia 22 de novembro, o juiz José Carlos Rodrigues do Nascimento deu um prazo de 15 dias para que os Tuxá se manifestassem; do contrário, o despejo deverá ocorrer à revelia. Nesta ação, o grupo de impetrantes reivindicam que estão na terra há 200 anos. Para os indígenas, a Justiça Estadual “não tem competência para atuar num caso que é de exclusividade da Justiça Federal. Comunicamos o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública da União e a Advocacia-Geral da União”, diz Dinamã Tuxá.