Lançada a candidatura de Marina durante velório.

Diante da dor dos outros, já foi até título de um livro. Que fala da enxurrada de imagens chocantes e diárias, que o telespectador recebe todos o os dias em sua televisão. O autor narra como fatos como se os jornalistas fossem “turistas” a nos bombardear com fatos como, guerras, assassinatos ao vivo e linchamentos narrados como se fizessem parte de um enredo novelístico. Mas é a realidade nos colocada de forma a aceitar como algo normal.
Desde o dia da morte, por acidente aéreo, de Eduardo Campos, que estamos a assistir uma disputa velada de quem consegue estar primeiro a frente da lente da TV. Já nos primeiros momentos o governador de São Paulo Geraldo Alckmin anunciou a sua presença na cidade de Santos. Mal a fumaça que vinha do local da queda do avião, baixará, e ele chegou em seu carrão preto. Parecia um astro, anunciado por jornalista, que insistia em dizer, “chegou o governador, chegou o governador...”, isto ao vivo. Mais uns minutos e o candidato Aécio Neves, que estava no Rio Grande Norte, mandou sua assessoria avisar que também viria a prefeitura de Santos. Que naquele momento já tinha se tornado “praça da apoteose” daquele dia triste.
Hoje, não foi diferente. Marina Silva, possível candidata a ocupar a vaga de Eduardo, se mostrou muito desinibida nas últimas 24 horas. Em seu perfil no Twitter, o Senador Eduardo Suplicy postou uma foto de seu encontro no aeroporto com ela. Sorridente, os dois estavam indo a Recife para a despedida do companheiro de chapa de Marina. Já em solo Pernambucano, ela, talvez aconselhada por seu marqueteiro sorriu, acenou fez selfie para fotos, tudo isto ao lado do caixão de Eduardo Campos.

Estava lançada a campanha da candidata do PSB – Partido Socialista Brasileiro, antes mesmo da primeira pá de terá cair sobre o caixão do defunto.

Crédito da foto: disponibilizada na internet.

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