Ele já poderia ter se
aposentado, e mesmo assim, seria lembrado para sempre entre os mais pobres como
sendo aquele que, em um período no Brasil, conseguiu fazer com que todos
tivessem alimentação em suas mesas, no café da manhã, no almoço e na janta.
Mas, ele teima em permanecer na luta.
Ontem, 22, Luiz Inácio Lula da
Silva, ou simplesmente, o Lula, ainda entrou em campo para bater uma pelada com
os amigos. Entre eles, o cantor e compositor Chico Buarque, do outro lado,
estavam os Amigos do MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. E o
Cara ainda fez um gol no campo que leva o nome do Dr. Sócrates Brasileiro na
cidade de Guararema/SP.
Lula teima em ficar de pé.
Seja jogando bola, seja viajando pelo Brasil em suas caravanas. Ele já anunciou
que começará 2020 percorrendo, novamente, as cidades para se encontrar com o
povo, ouvir e conversar diretamente com cada um. E desse jeito, o “menino” de
Caetés/PE, que saiu com sua mãe, Dona Lindu e seus irmãos do Nordeste para São
Paulo em busca de encontrar o seu pai que lá estava.
Como bom nordestino, Lula
teimou em permanecer vivo e lutando por sua sobrevivência. Muitos dos que saíram
da mesma região foram ficando pelo caminho. Mas como diz a frase, “Deus não
escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos”, assim aconteceu com ele.
Um gigante diante das
injustiças que são perpetradas contra ele. O Barbudo enfrenta com dignidade os
seus algozes. E quando muito podiam querer o silêncio, Lula busca
incansavelmente denunciar as injustiças por que tem passado. Chega a ser
emocionante que um homem com 74 anos de idade, ainda se levante contra toda as
formas de injustiças. E por isso, sempre acompanhado de uma multidão de pessoas
para lhe ouvir e reverberar suas ideias. Quem mais neste país tão humilhado atualmente
demonstra tamanha força? Ninguém!
Vai se chegando ao final o ano
de 2019 com Lula sendo protagonista na política. E parece que em 2020 ele
continuará a ser o que sempre foi, desde que entrou no sindicado dos Metalúrgicos
de São Bernardo do Campo e Diadema em 1968, uma referência de luta para todos
aqueles que ainda acreditam na construção de um Brasil igual pata todos.
Foto: Ricardo Stuckert.
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