Canil da Coe conclui capacitação para busca de pessoas desaparecidas



Investigadores e Hunter, cão da raça bloodhound, da unidade especializada, estão prontos para o serviço em zona rural e em áreas de mata

Depois de seis dias de curso, o cão da raça bloodhound, Hunter, do Canil da Coordenação de Operações Especiais (Coe), da Polícia Civil, está pronto para atuar na busca de pessoas vivas desaparecidas e autores de crimes, em áreas rurais e de mata. Ele passou por seis dias de capacitação em diversos ambientes, de Salvador.


O curso de especialização em busca por odor específico (Mantreiling), encerrou no último domingo (22). Os investigadores Marcos Melo e Luís Bastos também participaram da capacitação e serão os condutores de Hunter nas ações policiais. O cão vai completar um ano, no dia 27 deste mês, e está na Coe, há oito meses.

O investigador Marcos Melo comemora o sucesso da formação. “Saímos dessa capacitação com a certeza de que temos conteúdos técnicos e práticos suficientes para atender a sociedade com qualidade e precisão.  Hunter será, com certeza, um competente policial K9 e um grande amigo das comunidades”, avalia.

A capacitação promovida pela Organização Não Governamental (Ong), Grupo de Busca e Resgate (GBR-Brasil), aconteceu em diversos locais, desde o Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) da Polícia Militar (PMBA), bases da Coe e do  19º Batalhão de Caçadores (19 BC) do Exército Brasileiro, até vias públicas, como, o Dique do Tororó, Pelourinhos e as Praias de Stella Maris, Farol de Itapuã.

A raça bloodhound, também conhecida como cão de Santo Humberto, possui cerca de 400 milhões de glândulas olfativas, proporcionando a busca de pessoas desaparecidas e identificação de autores de crimes em longa distância. O cão tem a capacidade física de caminhar 200 km, por dia.

Por: Tony Silva.

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