O Jesus que eu admiro foi um revolucionário contestador que andava com os excluídos, leprosos, prostitutas e ladrões.
Era contra o acúmulo de riquezas, contra a pena de morte, contra linchamentos, contra a violência às mulheres e até contra oração em público. Além disso, ainda curtia um vinho para celebrar a vida.
E nunca disse uma palavra contra homossexuais ou aborto.
Nunca exigiu dinheiro em troca de milagre.
Nunca defendeu a exploração econômica.
Nunca abusou dos seus seguidores.
Nunca justificou tortura.
Nunca disse que matar era solução para nada.
Esse líder espiritual e político do Oriente Médio, de pele escura e vindo de uma família de refugiados, que defendia a igualdade, a tolerância e o perdão, seria crucificado hoje pelas mesmas pessoas que dizem celebrar seu nascimento (que em momento nenhum da Bíblia consta que foi no dia 25 de dezembro, diga-se de passagem).
Ou seja, caso ele voltasse, muita gente mataria Jesus "em nome de Jesus" porque não entendeu nada sobre Jesus.
Via Alvaro Camaras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário