Dependente e ocupado ideologicamente, o Brasil resiste

“Onde o poder público descuidou da integridade física dos mais pobres, o regime democrático não passa de uma fachada de papelão esburacada por tiros, chamuscada por pólvora queimada e borrifada de sangue.”

Eugênio Bucci, O Estado de SP, 30/10/2025

Nascemos como mera feitoria, ponto de apoio para naus sedentas de água, remanso de piratas e aventureiros. Na Colônia, sem povo, nosso destino foi traçado como economia primário-exportadora fundada na escravidão de negros e indígenas, a serviço das demandas do consumo europeu, via Lisboa — a metrópole decadente, salvando-se como entreposto de nosso comércio: pau-brasil, açúcar, minérios, algodão, carne, café... — que exportávamos, e de entrada do que necessitávamos, que era quase tudo.

Essa economia e esse comércio estabeleciam as bases da aliança do latifúndio e da incipiente burguesia comercial (que incluía os comerciantes, os traficantes de gente e os contrabandistas, de um modo geral) com a Coroa portuguesa e seus primeiros agentes — exatores do fisco, militares e o clero. Eram as raízes de uma estranha nação sem povo e, assim, sem projeto.

Ex-Bope Rodrigo Pimentel elogia polícia baiana e diz que Jerônimo reduziu índices de violência

O ex-capitão do Bope e especialista em segurança pública, Rodrigo Pimentel elogiou a polícia baiana e disse que o governador Jerônimo Rodrigues tem conseguido reduzir a violência no estado em entrevista ao Flow Podcast, na última sexta-feira (31).

Em trecho da conversa com o apresentador Igor Coelho, Pimentel afirma: “A polícia da Bahia é muito boa! Eles não querem perder a guerra. Eles não querem que Salvador vire o Rio de Janeiro. É fato!”