A chegada de Michelle, vestida de preto e sem falar com a
imprensa, simbolizou o impacto pessoal da prisão, mas também reforçou a
seriedade da decisão judicial. A medida preventiva foi considerada necessária
para garantir o cumprimento das regras impostas ao ex-presidente e preservar a
ordem pública. O gesto da Justiça, ao permitir a visita, mostra equilíbrio,
firmeza na aplicação da lei e respeito às prerrogativas familiares.
Enquanto apoiadores se aglomeravam do lado de fora, a cena
dentro da PF revelava um contraste, de um lado, a tentativa de manter viva a
narrativa de perseguição; de outro, a confirmação de que instituições funcionam
e não se intimidam diante de pressões políticas. A decisão de Moraes, ao manter
Bolsonaro sob custódia, foi vista por juristas como um recado claro de que
ninguém está acima da lei.
O episódio marca um divisor de águas na política brasileira.
A visita de Michelle, carregada de simbolismo, não altera o fato central, de
que a Justiça agiu com rigor e legitimidade, reafirmando que o país não tolera
afrontas às regras democráticas. A prisão preventiva de Bolsonaro, acompanhada
de medidas cautelares e fiscalização intensa, fortalece a confiança nas
instituições e sinaliza que o Brasil segue firme na defesa da legalidade.

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