Paulo Afonso vira usina do futuro

Paulo Afonso, cidade marcada pela história da energia elétrica no Brasil, volta ao centro das atenções ao ser apontada como símbolo da transição verde. O governador Jerônimo Rodrigues destacou na COP30, em Belém, que o legado das usinas do São Francisco agora se conecta com projetos de hidrogênio verde e novas matrizes renováveis. A Bahia já sancionou uma lei estadual de transição energética, consolidando o estado como protagonista nacional na agenda climática e abrindo espaço para que municípios estratégicos, como Paulo Afonso, se tornem laboratórios de inovação e desenvolvimento sustentável.

O discurso de Jerônimo reforçou que o Nordeste não pode ser visto apenas como consumidor de políticas federais, mas como motor de soluções globais. Paulo Afonso, que já foi sinônimo de modernização no século XX, agora se projeta como vitrine de tecnologias limpas, atraindo investidores interessados em energia solar, eólica e projetos de hidrogênio. Essa nova fase recoloca a cidade no mapa político e econômico, mostrando que o interior da Bahia pode liderar debates internacionais sobre clima e sustentabilidade.

A estratégia do governo estadual é clara, transformar a herança energética da região em plataforma de futuro. Jerônimo Rodrigues articulou parcerias na COP30 para ampliar investimentos e garantir que a Bahia esteja na linha de frente da transição ecológica. Paulo Afonso, com sua infraestrutura e história, surge como peça-chave nesse movimento, reforçando que o desenvolvimento sustentável não é apenas discurso, mas prática que gera empregos, renda e poder político.

O escândalo positivo é que uma cidade que nasceu da força das águas agora se reinventa como epicentro da energia verde. Paulo Afonso deixa de ser lembrada apenas pelas turbinas do passado e passa a ser celebrada como território do futuro, enquanto Jerônimo Rodrigues consolida sua imagem de líder que transformou a pauta ambiental em capital político. O barulho das novas parcerias ecoa mais alto que qualquer resistência, e a mensagem é clara, o futuro energético do Brasil tem endereço no sertão baiano.

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