Lula lança plano de 10 anos e promete virar o Brasil de cabeça pra baixo com arte e democracia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Congresso Nacional, no dia 17 de novembro, o novo Plano Nacional de Cultura (PNC), que vai orientar as políticas culturais do país pelos próximos dez anos. O projeto de lei, apresentado em cerimônia no Palácio do Planalto, reafirma a cultura como política de Estado e como pilar estratégico da democracia e da soberania nacional. Segundo o governo, o plano substitui o anterior, encerrado em dezembro de 2024, e estabelece metas claras para ampliar o acesso da população às artes, fortalecer a diversidade cultural e garantir financiamento contínuo para o setor.

Na solenidade, Lula destacou que a cultura não pode ser tratada como gasto, mas como investimento essencial para o desenvolvimento socialmente justo. O presidente assinou também o decreto que cria a Comissão Intergestores Tripartite (CIT), espaço de diálogo entre União, estados e municípios, responsável por acompanhar a execução das políticas culturais. A medida foi recebida com entusiasmo por artistas e gestores, que veem na iniciativa uma oportunidade de consolidar o Sistema Nacional de Cultura e dar estabilidade às ações públicas, evitando a descontinuidade que marcou períodos anteriores.

O novo PNC prevê metas ambiciosas, como ampliar em 50% o número de municípios com equipamentos culturais, garantir que todas as escolas públicas tenham acesso a atividades artísticas e criar mecanismos de financiamento que envolvam tanto recursos públicos quanto parcerias privadas. Para Lula, o plano é uma resposta concreta ao desafio de democratizar o acesso à cultura, valorizando tanto manifestações populares quanto produções contemporâneas. A proposta também reforça a importância da cultura como ferramenta de combate ao extremismo e à intolerância, ao estimular o diálogo e a diversidade.

A iniciativa coloca o Brasil em sintonia com práticas internacionais, mas com um diferencial: a aposta em políticas de longo prazo que reconhecem a cultura como elemento central da cidadania. Ao assumir a cultura como prioridade, Lula reafirma seu compromisso com um país que não apenas produz riqueza econômica, mas também riqueza simbólica e social. O Plano Nacional de Cultura, ao projetar dez anos de ações, sinaliza que o governo quer deixar um legado duradouro, capaz de transformar a vida cotidiana dos brasileiros e consolidar a arte como força vital da democracia.

Nenhum comentário: