Jerônimo, por sua vez, segue consolidando sua liderança com
políticas voltadas para educação, agricultura familiar e inclusão social,
pilares que têm garantido apoio popular em diversas regiões do estado. A
tentativa de ACM Neto de cooptar Ricardo Maia revela o reconhecimento da força
política construída pelo PT na Bahia, especialmente em áreas historicamente
negligenciadas. O governador tem conseguido ampliar investimentos e fortalecer
alianças, o que coloca o partido em posição confortável para enfrentar o
próximo pleito.
O MDB, partido de Maia, mantém diálogo com diferentes forças
políticas, mas a aproximação com Neto não é consenso interno. Muitos
emedebistas avaliam que a parceria com o PT e o governo Jerônimo tem trazido
resultados concretos, sobretudo em pautas sociais e de desenvolvimento
regional. Essa divisão interna pode enfraquecer a estratégia de Neto, que tenta
se apresentar como alternativa, mas ainda enfrenta dificuldades para se firmar
como liderança estadual após a derrota para o atual governador.
O cenário, portanto, mostra que a suposta “cartada” de ACM
Neto pode se transformar em mais um episódio de desgaste político. Enquanto a
oposição busca nomes para compor sua chapa, Jerônimo Rodrigues segue
fortalecendo sua imagem com resultados práticos e políticas de inclusão que
dialogam diretamente com a população. O escândalo não está na aproximação em
si, mas no contraste entre um projeto que tenta se reinventar e outro que já se
consolidou como referência de governança democrática e popular na Bahia.

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