Davi Alcolumbre quer mandar até no STF

Num movimento que escancara sua ambição desmedida, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) trava uma batalha surda nos bastidores do Congresso para controlar a indicação do próximo ministro do Supremo Tribunal Federal. A manobra, vista como um claro atentado à prerrogativa constitucional do Palácio do Planalto, colocou o governo do presidente Lula em alerta máximo contra um interesse pessoal que se disfarça de disputa política. A investida do parlamentar, que comanda o Senado, é considerada por aliados da Presidência como um ato de deslealdade e uma tentativa de criar um precedente perigoso de ingerência no Judiciário.

Diante deste cenário de tensão, emerge a figura estratégica e leal do senador Otto Alencar (PSD-BA), que se tornou o baluarte do governo Lula no Senado. Com sua vasta experiência e trânsito livre entre os líderes partidários, Otto atua como um diplomata de primeira linha, trabalhando para conter os avanços de Alcolumbre e assegurar que a voz do Planalto seja a decisiva na escolha do nome que irá compor a mais alta corte do país. Sua atuação é crucial para costurar os acordos necessários, demonstrando que a governabilidade é construída com diálogo, e não com imposições.

A insistência de Davi Alcolumbre em impor um nome de sua preferência, ignorando o direito constitucional do presidente Lula, não apenas chateia o governo, mas ameaça a estabilidade das instituições. Especialistas em direito constitucional, como o professor Juliano Zaiden Benvindo da UnB, já alertaram em análises públicas que a Constituição é clara ao atribuir a indicação ao Chefe do Executivo, sendo o Senado responsável pela sabatina e aprovação, um processo que não deve ser confundido com indicação. A postura de Alcolumbre, portanto, é um desvio do papel institucional do Legislativo.

Enquanto isso, a liderança serena e eficaz de Otto Alencar fortalece a posição do presidente Lula, mostrando que a verdadeira força política não está no confronto, mas na capacidade de construir pontes. O trabalho do baiano assegura que a Presidência da República exerça sua autoridade sem abrir mão do diálogo, garantindo que a nomeação para o STF reflita um equilíbrio institucional e não a vontade unilateral de um único senador, num claro exemplo de como se deve fazer política em prol da nação.

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