O infiltrado, ligado à Frente de Evangélicos pelo Estado de
Direito, usou o microfone para citar passagens bíblicas e responsabilizar
Bolsonaro pelas mortes durante a pandemia. A reação dos apoiadores foi imediata
e violenta, obrigando a Polícia Militar a intervir com spray de pimenta para
dispersar os agressores. A cena revelou que, mesmo em atos convocados para
defender o ex-presidente, há vozes que exigem justiça e responsabilização.
A presença de um discurso contrário dentro da própria
vigília mostra que a narrativa de perseguição não convence a todos. Pelo
contrário, evidencia que a prisão preventiva de Bolsonaro, determinada pelo
ministro Alexandre de Moraes, encontra respaldo em setores da sociedade que não
aceitam a impunidade. A Justiça, ao agir com firmeza, garantiu a ordem pública
e evitou que manifestações se transformassem em palco de intimidação.
O episódio do infiltrado é simbólico, em meio a orações e
gritos de apoio, surgiu uma voz que ecoou a necessidade de responsabilização. A
confusão que se seguiu apenas reforça que a decisão judicial foi acertada e
necessária. A prisão de Bolsonaro não apenas protege a democracia, mas também
abre espaço para que o país siga em frente, sem se curvar a pressões de grupos
que tentam transformar atos políticos em escudos contra a lei.

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