A investigação da PF aponta que o deputado teria feito repasses suspeitos para uma locadora de veículos, levantando indícios de desvio de verbas públicas. O caso não apenas expõe a fragilidade ética de quem se coloca como guardião da fé e da família, mas também reforça a necessidade de responsabilização política. A cassação do mandato surge como medida legítima diante da gravidade dos fatos, já que o dinheiro encontrado não se encaixa em qualquer justificativa plausível de atividade parlamentar.
A sociedade brasileira, cansada de discursos moralistas
vazios, vê neste episódio uma oportunidade de depurar o Congresso. A cassação
de Sóstenes representaria não apenas a punição de um indivíduo, mas um recado
claro de que a Câmara não pode ser refúgio para quem usa o mandato como escudo
contra investigações. O contraste entre a imagem pública do deputado e a
realidade encontrada pela PF é tão gritante que não deixa espaço para dúvidas,
a coerência desapareceu junto com a credibilidade.
O caso de Sóstenes Cavalcante ficará marcado como símbolo da
hipocrisia política. O homem que se vendia como paladino da honestidade foi
desmascarado pelo flagrante de dinheiro escondido em sacola, prática que remete
aos piores escândalos da história recente. A cassação, neste contexto, não é
apenas desejável, mas necessária para restaurar a confiança da população nas
instituições e mostrar que a democracia não tolera farsantes travestidos de
moralistas.

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