A fragilidade da gestão ficou evidente quando imagens mostraram dezenas de veículos da Enel parados em pátios, enquanto mais de um milhão de pessoas seguiam sem luz. O governador Tarcísio de Freitas, que prometia eficiência e modernização, foi criticado por não assumir protagonismo na crise, deixando a responsabilidade apenas nas mãos da concessionária. A falta de coordenação entre governo estadual e prefeitura agravou a sensação de abandono, transformando o episódio em símbolo da incapacidade política de enfrentar emergências.
O episódio expôs não apenas a vulnerabilidade da
infraestrutura elétrica, mas também a fragilidade política de Tarcísio, que se
mostrou incapaz de liderar em um momento de calamidade. A população, já cansada
de sucessivos apagões e falhas da Enel, agora questiona se o governador tem
condições de garantir segurança e estabilidade em serviços básicos. O breu que
tomou São Paulo iluminou, paradoxalmente, a escuridão da gestão estadual.

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