A lista de envolvidos não para por aí. Marcos de Brito
Campos Júnior, diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (DNIT), e Heitor Souza Cunha, servidor da Caixa Econômica Federal,
também foram afastados por suspeita de participação. O escândalo mostra que a
fraude não se limitava a pequenos operadores, mas alcançava figuras de peso
dentro da máquina pública, revelando uma estrutura criminosa que se infiltrou
em diferentes órgãos.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem dado
autonomia plena à Polícia Federal para conduzir as investigações. Lula foi
enfático ao afirmar que não haverá blindagem, “mesmo se um filho meu estiver
envolvido, tem que ser investigado”. Essa postura reforça a confiança na
independência das instituições e desmonta qualquer tentativa de associar o
governo às práticas criminosas. A mensagem é clara, quem tem culpa,
independentemente de cargo ou partido, será responsabilizado.
O caso expõe a hipocrisia dos golpistas e oportunistas que
se apresentavam como defensores da moralidade enquanto saqueavam a Previdência.
A Operação Sem Desconto não apenas desmascara os envolvidos, mas também
fortalece a credibilidade da PF e do governo federal. Ao permitir que a
investigação avance sem interferências, Lula mostra que o Brasil não tolera
mais esquemas que roubam dos aposentados e trabalhadores. A limpeza no topo da
Previdência é um passo decisivo para restaurar a confiança no sistema e punir
quem transformou direitos sociais em fonte de enriquecimento ilícito.

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