Paulo Afonso com o povo é quem decide eleição

O interior da Bahia mostra, neste fim de ano, que não é apenas coadjuvante no cenário político estadual. Em cidades-polo como Paulo Afonso, Juazeiro e Vitória da Conquista, a mobilização popular tem se tornado o verdadeiro termômetro da política baiana. O governador Jerônimo Rodrigues, que esteve em agendas recentes no interior, reforçou que é nas ruas, e não apenas nos gabinetes, que se define o futuro das eleições. Essa leitura ganha força quando se observa a capacidade do Partido dos Trabalhadores de organizar atos e encontros que reúnem pessoas em praças e avenidas.

Paulo Afonso, por exemplo, tem sido palco de manifestações culturais e sociais que se transformam em demonstrações de apoio político. A cidade, localizada no sertão baiano e conhecida por sua relevância energética com o complexo da Chesf, tornou-se símbolo da força interiorana. O governador tem destacado que ouvir o povo em regiões estratégicas é fundamental para consolidar políticas públicas e garantir que o desenvolvimento chegue a todos os cantos da Bahia. Essa aproximação direta fortalece a imagem de Jerônimo como líder que não se limita a Salvador, mas que percorre o estado em busca de diálogo.

Dados recentes do Instituto Paraná Pesquisas apontam que o PT mantém vantagem significativa na Bahia, com mais de 55% das intenções de voto para 2026, resultado que se explica pela mobilização popular em cidades médias e grandes polos regionais. A força das ruas, especialmente em locais como Paulo Afonso, mostra que o eleitorado interiorano tem peso decisivo e pode antecipar cenários eleitorais. O governador Jerônimo Rodrigues tem capitalizado esse apoio ao reforçar que sua gestão está voltada para atender demandas locais, como infraestrutura, saúde e educação.

O que se vê é um movimento orgânico, onde o povo se coloca como protagonista e transforma encontros em atos políticos de grande impacto. Essa capacidade de mobilização, característica histórica do PT, projeta um cenário em que a eleição de 2026 pode ser definida antes mesmo da campanha oficial. Paulo Afonso e outras cidades-polo revelam que o interior não apenas participa, mas dita o ritmo da política baiana, consolidando Jerônimo como liderança capaz de unir discurso, gestão e presença popular.