Entre os baianos, nomes como Capitão Alden (PL) e Pastor
Sargento Isidório (Avante) se alinharam ao projeto, reforçando o discurso de
proteção aos golpistas. Já parlamentares como Lídice da Mata (PSB). Jorge Solla (PT) e Mário Júnior (PP) se
colocaram firmemente contra, denunciando a manobra como um ataque direto à
democracia. Treze deputados da Bahia não participaram da votação, revelando uma
ausência que, na prática, favorece a aprovação de uma medida que escandaliza o
país.
O papel de Hugo Motta, presidente da Câmara, foi decisivo
para que essa vergonha nacional chegasse ao plenário. Ao pautar e conduzir a
votação, Motta mostrou-se cúmplice dos interesses bolsonaristas e do Centrão,
ignorando o clamor social por punição exemplar aos golpistas. Sua atuação
reforça a imagem de um Congresso disposto a negociar a democracia em troca de
acordos políticos, manchando ainda mais a credibilidade da instituição.
A Bahia, que historicamente se destaca na defesa da
democracia, agora vê parte de seus representantes alinhados a um projeto que
favorece criminosos. A condução de Motta, marcada por oportunismo e desprezo
institucional, transforma a Câmara em palco de escárnio e humilhação nacional.
O resultado é um retrato cruel, parlamentares baianos divididos, sociedade
indignada e um presidente da Casa que ficará lembrado como cúmplice da
tentativa de golpe.
Veja como cada deputado baiano votou:

Nenhum comentário:
Postar um comentário