Tá na internet: O ódio confesso de Jerusa (Por Jonas Duarte)


A admissão de "erro" e consequentemente da veracidade dos diálogos vazados pelo The Intercept, por parte da procuradora Jerusa B. Viecilli é gravíssimo.

É a admissão de que a acusação contra Lula não foi regida, conduzida pelo respeito as leis do país, ao combate ao ilícito. Foi movida pelo o ódio ao acusado.

Meu Deus!
Se o clima, o sentimento na operação Lava Jato de ódio a Lula era suficiente para comemorar sua dor na perda dos entes queridos, imaginemos o que foram capaz de criar, produzir na acusação contra Lula para vê-lo no xadrez, para retira-lo das disputas eleitorais,  para tentar desmoralizá-lo perante a opinião pública.

Ora. É evidente que o móvel de suas acusações não foram os possíveis ilícitos do ex-presidente, mas o ódio nutrido contra ele.

Daí para enxergar uma visita a um prédio como crime, uma nomeação de um funcionário de carreira em crime é um pulo.

Qualquer coisa que o ex-presidente fez passou a ser visto por esse pessoal como errado, criminoso.

Quem enxerga com as lentes do ódio, só vê mal feitos do odiado. Enxerga políticas públicas de combate à fome como esmola, democratização das universidades como aberração, distribuição de rendas como assistencialismo. E por aí vai...

Um pessoa comum tomado pelo ódio é sempre perigoso. Um promotor, um procurador, um juiz ou um Presidente da República tomados pelo ódio é o desastre de uma nação. É a trilha abreviada ao fascismo.

O que sãos as ditaduras se não o ódio no poder?

Fica evidente que Lula estava condenado pela Lava Jato e por Moro, independentemente de provas, defesa, contra-provas...

O deboche com a dor do outro é o mais baixo nível que um ser humano chega. Triste em qualquer situação, inadmissível para quem tem a prerrogativa de acusar e de julgar.

Nesses casos desaparece a segurança constitucional, a justiça.

Sinto pena dessa Jerusa, desses procuradores e desses juízes (Moro e os do TRF-4). Desprezo absolutamente suas acusações e sentenças.

Cresce minha indignação pela condenação de Lula.

Cresce minha disposição de lutar por justiça, por democracia e pela liberdade de Lula.

Mais do que nunca, se evidencia a injustiça que é esta condenação.

Lula Livre é palavra de ordem hoje obrigatória para quem luta por justiça nesse país.

Mas é também um sentimento. Precisa ser esse sentimento. O sentimento de amor, dos que têm a capacidade de AMAR.

Amar ao próximo, amar a natureza, amar a vida, amar a liberdade. Amar e lutar por justiça. Em sua plenitude.

Espero que seja verdade a ideia de que no final, sempre o amor vence o ódio.

Tenho esperanças que sim. É isso que nutre minha batalhas.

* Escrevo essas maltraçadas linhas ouvindo "Por quem merece amor", de Silvio Rodríguez,  nas vozes fortes e maravilhosas do MPB4.

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