Rio de Janeiro, um Estado terrorista (Por Josias Gomes)


O Rio de Janeiro vive uma política de Estado terrorista. O tirano Witzel não tem o menor respeito pelos direitos humanos. 

A maioria das pessoas que vivem nas comunidades são pessoas honestas, trabalhadoras e, ainda que não fossem, devem ter os seus direitos assegurados. 

É de partir o coração ver o desespero de crianças indefesas que são vítimas de uma guerra covarde e sanguinária. No desespero de ter algum apoio jurídico, as crianças da comunidade da Maré enviaram 1.500 cartas à Justiça, muitas delas com desenhos da barbárie. 


O trauma é irreversível, diante de tanta maldade e horror. Em uma das cartas uma criança apela: “Eu queria que parassem as operações porque muitas famílias serão mortas. Agora, eu estou sem quarto porque vocês destruíram na operação. Todo mundo na minha escola chora, meu irmão morreu por causa dos policiais e eles bateram no meu primo [...] Muito obrigado por ter lido minha carta”. 

Até quando ficaremos reféns do totalitarismo? Em de julho deste ano, a Folha de São Paulo publicou matéria assustadora sobre a gestão Witzel, denunciando que a Polícia do RJ cometeu um em cada três homicídios no Estado. A perguntas que ficam são: Quem são os verdadeiros criminosos? No Brasil já foi autorizada a pena de morte? 

As comunidades necessitam de apoio incondicional do Estado, de educação de qualidade, saúde, cultura, arte, moradia digna, saneamento básico. Precisam ser tratadas com respeito e como seres humanos. Violência e crime organizado se combatem com inteligência. Esquadrões da morte geram tragédias.

Por: Josias Gomes - Deputado Federal (licenciado) do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). 

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