Para intensificar a vigilância sanitária contra a Peste Suína Clássica (PSC), a ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) decidiu pela criação do Comitê Estadual de Sanidade Suídea (CESS/BA), que deverá atuar como órgão consultivo e de assessoramento, uma vez que a Bahia é um estado considerado “barreira” entre áreas livre e não livre da doença. “Para manter os status adquiridos e que atendam aos acordos internacionais de exportação, vamos estimular ações nesse sentido e ampliar o estado de alerta, não dá para esperar mais tempo. Estamos trabalhando para continuar zona livre da PSC”, enfatizou o diretor-geral da autarquia, Maurício Bacelar, durante a reunião para discussão e aprovação do estatuto da entidade, na manhã dessa segunda (19).
Os últimos focos mais próximos da Bahia aconteceram nos estados do Piauí e Ceará. Ações contínuas para assegurar a defesa sanitária têm sido desenvolvidas pela ADAB, desde o município de Formosa do Rio Preto na fronteira com o Piauí até a cidade de Coronel João Sá, divisa com o estado de Sergipe.
Para o secretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Josias Gomes, a preocupação da Adab em criar o comitê pode ser traduzida como uma convocação para que os agricultores familiares reforcem o estado de alerta para evitar a peste suína clássica: “É preciso proteger nosso mercado e buscar alternativas para defender a Bahia dessa contaminação”.
Integram o comitê representantes da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), Superintendência Federal da Agricultura da Bahia (SFA), Conselho Regional de Medicina Veterinária da Bahia (CRMV), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB/SENAR), Escola de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (EMEVZ/UFBA), Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Estado da Bahia (SINCAR/BA), Fundo de Apoio à Pecuária do Estado da Bahia (FUNDAP), além de representantes de produtores de suínos e sindicato da indústria de nutrição.
Impactos da PSC na economia- A PSC não oferece riscos à saúde humana, mas traz perdas econômicas para toda a cadeia agropecuária.
A notificação de suspeita ou ocorrência da PSC é obrigatória a qualquer cidadão e para todo profissional que atue na área de diagnóstico, ensino ou pesquisa em saúde animal, e deve ser feita de forma imediata para evitar a difusão da doença.
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