"Macron, quando era um adolescente, se apaixonou por uma mulher 24 anos mais velha. Ainda moleque ele disse a ela que um dia se casariam. Parecia impossível porque ele era só um adolescente e ela uma mulher adulta, casada e com dois filhos.
Ele não desistiu. Ele realmente a amava. O tempo passou, a vida foi acontecendo, Brigitte se separou, Macron se tornou um homem adulto e lutou por esse amor que ele sentia desde moleque. Venceu. Macron e Brigitte se casaram.
Brigitte é uma mulher de mais de 60 anos casada com um homem na casa dos 40 que a amava desde os 15.
Daí vem o tiozão do churrasco, com mais de 60, com cara de mais de 60, que troca com frequência de esposa, que usa dinheiro público pra "comer gente" quando está solteiro (nas palavras do próprio), cuja última esposa é uma garota mais nova que dois de seus filhos e, mesmo com todo o decoro que seu cargo exige, endossa uma piada infantil que compara sua esposa com a esposa do líder da outra nação.
O líder da outra nação se casou com a mulher que ele amava desde menino, conquistou o grande amor da sua vida, não fica trocando de esposa pra dizer na roda de cerveja que sua mulher é mais bonita e mais jovem que as filhas dos amigos.
Pra alguém que se diz "homem de família", deveria ser fácil entender que orgulho é ser visto lado a lado com seu grande amor.
Dito isso, é muito improvável que Macron, ao lado da mulher que amou a vida toda, sinta inveja do papa-anjo que "come gente" com dinheiro público no intervalo entre casamentos que ele não mantém por muito tempo.
Por: Escritora Maya Falks.
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