O Centro Público de Economia Solidária (Cesol) do Baixo Sul
foi inaugurado pelo Governo do Estado nesta quinta-feira (1º), em Nilo Peçanha,
a 110 km de Salvador. O espaço multifuncional recebeu um aporte de
aproximadamente R$ 1,6 milhão e vai atuar em 15 municípios da região, com ações
de assistência técnica, microcrédito assistido, apoio à comercialização,
qualificação técnica e distribuição de insumos e equipamentos para associações,
cooperativas e grupos produtivos.
“O Cesol é uma experiência vitoriosa de geração de renda em
diversas regiões da Bahia. No Baixo Sul, o centro vai dar suporte a 128
empreendimentos coletivos, propiciando condições adequadas para que eles possam
enfrentar o mercado e dar um salto de qualidade nos seus negócios”, destacou o
secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães.
Presidente da Associação Beneficente de Pesca e Agricultura
de Ituberá (ABPAGI), Domingos dos Santos comemorou a abertura do espaço. “Somos
uma rede de economia solidária aqui na região, gerando oportunidades para
diversos empreendimentos. Com a parceira do Centro Público será melhor ainda
para colocar nossos produtos nas feiras e receber orientações sobre gestão”,
afirmou.
Prestigiaram a inauguração, o superintendente estadual de
Economia Solidária e Cooperativismo, Milton Barbosa; a deputada estadual Olívia
Santana; integrantes de empreendimentos solidários, prefeitos e vereadores de
municípios da região.
Cesol
Os Cesols são unidades de caráter comunitário, que integram
a política pública estadual de economia solidária conduzida pela Setre. Os
equipamentos se destinam a articular oportunidades de geração, fortalecimento e
promoção do trabalho coletivo baseado na economia solidária.
Além de Nilo Peçanha, os Centros Públicos de Economia
Solidária estão presentes também em Salvador, Cruz das Almas, Guanambi,
Itabuna, Pintadas, Juazeiro, Irecê, Monte Santo, Serrinha, Lauro de Freitas,
Piatã e Vitória da Conquista.
Para garantir o funcionamento desses espaços, o Governo do
Estado assinou este ano contratos de gestão que somados envolvem cerca de R$
19,4 milhões. Desde 2013, quando foram criados, os centros já atenderam 2.270
empreendimentos, com mais de dez mil famílias contempladas.
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