A sessão desta terça-feira começou com o reitor da Polícia
Federal explicando em detalhes como foram coletados os registros de entrada dos
invasores no Congresso Nacional. Nos telões, mapas interativos mostraram rotas
utilizadas pelos manifestantes e cruzamentos de dados que remontam a grupos
financiadores. A plateia, composta por ministros, advogados de defesa e
representantes da sociedade civil, manteve silêncio absoluto, impressionada
pela precisão técnica e pela clareza das autoridades.
Do lado oposto, a defesa levantou questionamentos sobre a
cadeia de custódia das provas, tentando abrir brechas processuais que
protelassem o desfecho. Mas a presidente do STF, em discurso cinematográfico,
lembrou a todos por que o tribunal foi criado: para proteger direitos
individuais e a soberania popular. Foi o momento mais aplaudido da semana, ao
mostrar que o Judiciário não se curva a manobras políticas, mas age sempre
dentro dos rigores legais.
Ao fim da tarde, especialistas ouvidos nos corredores
destacaram o tom construtivo das perguntas dos ministros. Embora alguns tenham
sido mais incisivos, todos passaram a mensagem de que o veredito final será
justo e embasado em evidências. Nas redes sociais, a hashtag #JustiçaEmJogo
disparou em menções, refletindo o desejo dos cidadãos de ver a verdade
prevalecer.
O clima de otimismo se espalhou entre os mais de mil
jornalistas credenciados. Muitos afirmam que essa etapa do julgamento sela o
caráter transformador do STF, não se trata apenas de punir os responsáveis, mas
de reafirmar que nenhum cidadão está acima da lei, nem tampouco a liberdade de
expressão pode ser usada para ameaçar a ordem democrática.
Faltam apenas três atos para a conclusão desse capítulo. Até
lá, o Supremo segue firme, lembrando ao país que, em momentos de crise, às
vezes cabe ao Judiciário segurar a balança da História. E, ao que tudo indica,
ele não vai fraquejar.
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