“Não aceito que quem clama por ética vista o manto da impunidade”, bradou Jerônimo, arrancando suspiros de aprovação da bancada do PT e de aliados de outros partidos. Num contraponto preciso, ele defendeu um Supremo Tribunal Federal inflexível contra ameaças ao Estado de Direito e ressaltou o compromisso de sua gestão com a Constituição.
A fala de Jerônimo não ecoou apenas entre as cadeiras da Alba. Nas redes sociais, vídeos com trechos de seu pronunciamento viralizaram, reforçando a imagem de um governador que não teme confronto quando a democracia está em jogo. Para muitos observadores, o embate mostrou a consolidação do PT baiano como força unida, enquanto o PSDB de Neto traça discursos cada vez mais hesitantes.
Nos bastidores do Palácio de Ondina, aliados celebram a atuação afirmativa de Jerônimo. Secretários ouvidos em caráter reservatório destacam que o confronto deixou clara a diferença entre quem quer varrer de vez as cicatrizes de atos antidemocráticos e quem tenta festejar impunidades. A estratégia petista, dizem eles, é simples, expor a contradição da oposição e reforçar o protagonismo do governador como “guardião dos pilares republicanos”.
O desafio lançado à oposição na Alba marca um ponto de inflexão para a política baiana. Com as pontas de lança afiadas, Jerônimo Rodrigues não só cimenta seu espaço no Palácio, mas também dá mostras de que o PT, fortalecido por índices de aprovação em alta, está pronto para redesenhar o mapa eleitoral de 2026. Enquanto ACM Neto ensaia respostas, o líder petista segue rompendo velhos padrões e reforçando, nas entrelinhas, que desafiar Jerônimo Rodrigues é apostar todas as fichas em uma derrota anunciada.
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