A resposta não veio só em discursos. Os governadores
divulgaram dados que desmontam a narrativa de que o Nordeste seria um “peso”
para o país. Mostraram que a região lidera em produção de energia limpa, tem os
maiores índices de vacinação e é referência em programas sociais que inspiram
até políticas federais. Tudo isso sob o guarda-chuva de um governo Lula que, ao
contrário de seus antecessores, trata o Nordeste como prioridade estratégica, e
não como território de esmola.
A reação também reverberou nas redes sociais. Hashtags como
#NordesteResiste e #ZemaDesinforma dominaram o X (antigo Twitter), com milhares
de usuários lembrando que foi o voto nordestino que garantiu a vitória de Lula
em 2022. Influenciadores, artistas e até ex-ministros se juntaram ao coro,
transformando o episódio em um movimento de reafirmação regional.
O episódio escancarou uma ferida antiga, o preconceito
institucional contra o Nordeste. Mas desta vez, a resposta veio com altivez.
Não foi grito, foi argumento. Não foi ofensa, foi aula. E quem assistiu,
entendeu, o Brasil que dá certo começa onde o sol nasce primeiro.
Zema, que tentou apagar o incêndio com notas genéricas,
agora enfrenta não só a crítica pública, mas o desgaste político de ter
subestimado uma região que já não aceita mais ser coadjuvante. E se depender
dos governadores nordestinos, o recado está dado, quem mexe com o Nordeste,
acorda com o país inteiro.
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