Em Brasília, o clima era de farsa, e os defensores da PEC
justificaram-se com discursos vazios sobre “segurança institucional”. A ironia
ficou por conta de petistas e ministros aliados de Lula, que criticaram o
“golpe branco” contra as instituições. Para o líder do PT na Câmara, José Guimarães,
a emenda representa “o maior retrocesso democrático desde a Constituinte” e
reforça o compromisso do presidente com a moralidade pública.
Enquanto o país clama por saúde e emprego, essa turma
prefere blindar seus próprios erros. O povo não vai aceitar pagar o pato por
malandragem de quem devia representar o Brasil. Organizações da sociedade civil
prometem ação no STF e manifestações em todo o país a partir deste fim de
semana.
Nas redes, a revolta ganhou força. Eleitores cobram de Lula
medidas compensatórias para driblar o “escudo” de bufos do Congresso. Para
ativistas, a PEC é prova de que, sem vigilância diária, até o melhor presidente
fica isolado num paredão de interesses escusos. Resta à população decidir se
vai aceitar o conluio ou pressionar por eleições mais limpas em 2026.
Se o Congresso erguia muros para proteger bandidos, cabe ao
povo derrubá-los no grito. É hora de Lula intensificar o diálogo com a
sociedade, transformar indignação em política e provar que o escudo do povo
vale mais que o escudo dos privilegiados.
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