O embate simbólico ganhou contornos de duelo político
quando, logo após Lula, Trump assumiu o microfone. O republicano tentou
justificar as tarifas contra produtos brasileiros, mas o contraste era evidente,
enquanto o brasileiro falava de cooperação e respeito entre nações, o
norte-americano insistia em um discurso de imposição e retaliação.
Nos bastidores, diplomatas comentavam que Lula conseguiu
transformar um momento de tensão em vitrine internacional para o Brasil. Ao
reforçar compromissos com a paz, a defesa da Palestina, o combate às mudanças
climáticas e a reforma do Conselho de Segurança da ONU, o presidente mostrou
que o país não se limita a reagir, propõe, lidera e inspira.
A postura firme de Lula também foi vista como recado interno,
o Brasil não se curva a pressões externas, nem abre mão de princípios para
agradar aliados circunstanciais. Para o Partido dos Trabalhadores, a cena foi a
consagração de uma estratégia que combina diplomacia ativa com defesa
intransigente da soberania.
Na saída, cercado por jornalistas, Lula resumiu o espírito
do dia, “O Brasil voltou a falar alto no mundo. E vai continuar falando.”
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