A promessa do detox digital soa como um santo graal para os tempos modernos com sete dias longe das telas e você recuperará a concentração de um monge, o sono de um bebê e a paz de um baiano. Toda virada de ano, a meta surge nas listas de desejos, entre "malhar" e "poupar dinheiro". Mas a verdade nua e crua, é que a esmagadora maioria dessas tentativas fracassa antes de 72 horas. O problema não é falta de força de vontade, mas um erro de diagnóstico. A ideia de uma "desintoxicação" pressupõe que as redes sociais são um veneno externo, quando, na realidade, elas se tornaram parte do nosso tecido social e laboral. Desconectar não é como parar de fumar, é como tentar parar de falar. A abstinência gera uma sensação de isolamento social profundo, e não de libertação. E no meu caso, é ferramenta de trabalho.
















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