“Essa PEC é um escárnio. Querem transformar a lei em colete
à prova de cadeia”, disparou um deputado petista, arrancando aplausos e gritos
de “não vai passar!”. A fala ecoou nas redes sociais, onde vídeos das
manifestações viralizaram e hashtags contrárias à proposta subiram aos trending
topics.
Enquanto isso, dentro do plenário, a tensão era visível.
Parlamentares favoráveis à PEC evitavam entrevistas e se esquivavam de
perguntas diretas. A pressão popular começava a surtir efeito, aliados
recuavam, e líderes partidários calculavam o custo político de insistir na
votação.
Para o PT, o momento é de reafirmar que a democracia se
defende nas ruas e nas urnas. “Não existe lei legítima quando ela serve para
proteger criminosos. O Brasil precisa se olhar no espelho e decidir se quer ser
um país de direitos ou de privilégios”, disse uma liderança do partido.
No reflexo desse espelho, o que se vê hoje é um povo
disposto a não deixar que a história seja escrita por quem teme a justiça. E,
se depender das vozes que ecoaram neste domingo, a PEC da Bandidagem vai
encontrar nas ruas o muro que não esperava.
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