Trabalhadores da Fafen discutem com Jaques Wagner fechamento da fábrica de fertilizantes da Bahia.


Reunião foi articulada pelo deputado Rosemberg Pinto.

O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) articulou uma encontro, na noite desta terça-feira (21), entre os representantes dos trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Bahia (Fafen-BA) e o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Jaques Wagner, para discutir o fechamento da empresa, anunciado pela Petrobras.

O parlamentar contestou a lógica do governo do presidente Michel Temer (MDB) que, conforme o petista, visa “inutilizar o patrimônio público para vendê-lo por bagatelas ao capital estrangeiro”. Rosemberg conclamou até o auxílio do presidente nacional do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto, devido a sua proximidade com Temer, em apoio à causa.

No encontro com Wagner, na sede da SDE, no CAB, ficou pré-agendada para a primeira quinzena de abril, uma audiência pública na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) com a presença do governador Rui Costa (PT) e, se possível, com a participação do governador e parlamentares de Sergipe, e em seguida, uma audiência pública no estado vizinho.

Rosemberg também alertou sobre a importância da unidade baiana, a “semente do Pólo”, a primeira fábrica de ureia do Brasil e teve suas operações iniciadas em 1971. Além do valor histórico, a Fafen é a maior consumidora do gás natural vendido pela Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás) - empresa de economia mista administrada pelo Governo do Estado, além de ser a única produtora e reguladora de preços de fertilizantes nitrogenados no país.

O diretor do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), Leonardo Urpia, presente na reunião com Wagner, agradeceu o apoio do deputado Rosemberg e defendeu a luta contra os golpistas.

“Um apoio de um deputado do esteio de Rosemberg é importantíssimo para que esses trabalhadores tenham a segurança de continuar com os seus empregos e que a Bahia continue com a atividade importantíssima, não só para o município de Camaçari, não só para o estado da Bahia, mas também para todo o desenvolvimento da agricultura e da segurança alimentar dos brasileiros. Necessitamos de fertilizantes e não podemos abrir mão de nenhuma fábrica que está produzindo fertilizantes no nosso estado”, defendeu o dirigente sindical.

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