Policiais de Paulo Afonso vão responder processo em liberdade.

Os seis policiais que estavam sob custódia no 20º Batalhão da Polícia Militar em Paulo Afonso, foram soltos na tarde dessa quinta-feira (08), depois de um pedido de liberdade provisória, feito pelo advogado, Dr. Eduardo Bouza, da Associação Jurídica para os Policiais militares.

Ao todo 20 policiais foram libertados na Bahia e entre eles, Gilmário Soares Silva, Mariel Magalhães, Lourival Moreira, Sanny Dias, Francisco Alves e Evandro José de Oliveira, todos soldados de Paulo Afonso. O autor da decisão foi o Juiz auditor da PM em Salvador, Dr. Paulo Roberto Santos.

Segundo a advogada de dois, dos seis PMs presos, Dr. Onilde Cavalcante, existe uma diferença entre o que foi relato pelo comandante e o que realmente aconteceu durante a greve. “Eles não cometeram nenhum ato de vandalismo ou coisa do tipo, muito pelo contrário, os policiais fizeram um movimento pacífico”.

Em um trecho do documento de Adiantamento a Pedido de Prisão Preventiva, feito pelo Comandante da Unidade mencionada, “Os atos dos policiais militares, supra referidos não limitou unicamente à adesão ao movimento paredista decretado pela SPRA, mas também, como bem específica na sua correspondência, a liderar e incitar a tropa a recusar obediência às ordens dos superiores hierárquico, como também a infundir insegurança à população, obviamente que praticando atos de vandalismo e sabotagem, esta por meio de mensagens divulgadas em sites, fato este praticado pelo soldado PM Francisco Alves, sendo ponto altamente negativo a traição da soldado PM Sanny Dias que sendo assistente do gabinete do comando da Unidade, liderou de forma altamente negativa a paralisação do efetivo do Batalhão, sendo a primeira a se negar a trabalhar”. (Deise Ribeiro - Balaio de Informações)

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