“Fomentos aos grupos como o futuro do desenvolvimento local
inovativo e sustentável” foram debatidos hoje, 06/03, no auditório da SETRE
(Secretaria de Trabalho Emprego e Renda) durante a posse do Núcleo de Arranjos
Produtivos Inovativos Locais (NEASPIL).
“Diante dos desafios da retomada do crescimento econômico
que o país atravessa, é ainda mais importante buscar políticas públicas para um
desenvolvimento sustentável e inclusivo. O diálogo social é o caminho para
encontrar soluções”, explicou Jaques Wagner, secretário de Desenvolvimento
Econômico da Bahia, referindo-se ao modelo de cooperação que o governo adota
junto aos empresários, empreendedores e agricultores familiares.
Com a implantação destes grupos produtivos, os setores devem
responder mais rápido aos estímulos para aumentar a produção e gerar mais
empregos. “A iniciativa é uma inovação porque é capaz de associar a
agricultura, a indústria, serviços e a infraestrutura, fomento ao
financiamento, acesso a mercado, tecnologia e assistência técnica gerando, uma
sinergia que multiplica os efeitos positivos no local”, explicou Lúcia Falcón,
superintendente de Desenvolvimento Produtivo da SDE, que pretende criar 63
núcleos produtivos no interior.
A secretária do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Olívia
Santana citou como exemplo, o fortalecimento das mulheres no mercado de
trabalho e as conquistas adquiridas desde 2007 na Bahia. “Essa agenda de
políticas públicas, incluindo a das mulheres, se consolidou como agenda de
governo a partir do primeiro mandato do então governador Wagner”, disse.
Durante o evento foram empossados os doze membros do Núcleo
Estadual. Foram reconhecidos os Arranjos e Sistemas Inovativos Produtivos
Locais – ASPILs do período de 2018 de Confecções de Salvador (Uruguai) e dos
Bens e Serviços da Região Metropolitana de Salvador e Recôncavo.
De acordo com o presidente da APL PROIND BA, Carlos
Gonzalez, essa iniciativa beneficia as pequenas e médias empresas. “Será criado
um cadastro único, com um catálogo das empresas prestadoras de serviço da Bahia
que estará disponível através de site para as empresas âncoras. Essas grandes
indústrias, que geralmente são de outros países ou Estados, poderão contratar
as empresas locais como parceiras e não precisarão trazer de fora”, explica.
O núcleo é composto pela SDE, Secretaria de Ciência,
Tecnologia e Inovação (SECTI), Casa Civil, Secretaria de Desenvolvimento Rural
(SDR), SEAGRI, Desenbahia, Agricultores Familiares, FIEB, SEBRAE, Fórum das
Micro e Pequenas Empresas da Bahia, Fapesb e Fórum de Reitores das Instituições
Estaduais de Ensino Superior.
Com essa integração de políticas e secretarias, a Bahia
pretende aperfeiçoar o atual modo de ação individualizada dos vários agentes
governamentais e não-governamentais que atuam no desenvolvimento local e
regional, passando a estimular formatos e modalidades de cooperação e
integração de atores econômicos e sociais.
O evento contou com a presença da Gabriela Maretto,
representando o Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC).
“Essa visão estratégica é um privilégio da Bahia, que possui um olhar sistêmico
de valorização local, não de imposição, é o filé da política de
desenvolvimento”, explicou.
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