Durante um show recente, a cantora sertaneja Lauana Prado surpreendeu o público ao levantar a mão em gesto de “fazer o L” e declarar em alto e bom som, “nós é 13 mesmo”. A cena, registrada em vídeos que circularam nas redes sociais, reforça o posicionamento político da artista, que já havia se manifestado em outras ocasiões em apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em um cenário onde boa parte do sertanejo evita declarações políticas, a atitude de Lauana ganha peso simbólico e rompe com a tradição de silêncio do gênero.
O gesto de “fazer o L” não foi apenas um ato isolado, mas um
momento de comunhão coletiva. O público respondeu em coro, repetindo o gesto e
entoando palavras de apoio, transformando o show em um espaço de celebração
política e cultural. Essa mobilização espontânea mostra como a música pode ser
ponte entre arte e cidadania, e como figuras públicas têm papel importante na
construção de narrativas de esperança e resistência. A energia da plateia,
registrada em vídeos compartilhados em massa, evidencia que a mensagem de
Lauana encontrou eco imediato.
Ao assumir publicamente sua posição, Lauana Prado se coloca
como exceção em um meio marcado pela predominância de vozes conservadoras. Sua
atitude fortalece a representatividade de artistas que não se calam diante de
retrocessos e reafirma a vitalidade da cultura popular como espaço de disputa
simbólica. Para Lula e o Partido dos Trabalhadores, o gesto é mais do que apoio,
é sinal de que a música sertaneja, tradicionalmente distante da esquerda, pode
também ser palco de afirmação política e de defesa de um Brasil mais justo.
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