Enquanto cidades vizinhas começam a receber pacientes de Paulo Afonso, coisa nunca vista antes, a capital regional, administrada por Mário galinho, repete a velha cartilha do improviso. A troca de comando na secretaria virou capa e vídeo institucional, mas não alterou a rota dos problemas que vêm se acumulando.
Profissionais da saúde afirmam, sob condição de anonimato,
que a mudança de secretária serviu mais para apagar a narrativa que circula no
meio da população do que para organizar a pasta.
A pergunta que percorre corredores e consultórios é direta e
urgente, a mudança administrativa em Paulo Afonso foi gesto político ou solução
real? A resposta se desdobra na rotina dos postos. Quando gestão vira
espetáculo, ganha a imprensa, quando gestão vira serviço, ganha a população.
Paulo Afonso trocou o rosto da secretaria, mas os problemas continuam os mesmos
e se avolumando.
Que fique claro é que administrar saúde pública não é
fotografar inauguração. É garantir ao menos que o básico funcione. Se Paulo
Afonso quer sair da cena do espetáculo, precisa mais do que mudança de
secretária, precisa de uma rotina na saúde que funcione todos os dias.
Compartilhe esta matéria e conte se sua família ou alguém conhecido foi bem
atendido ou não pela saúde de Paulo Afonso.
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