Enquanto Galinho enfrenta
turbulências internas, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) segue em trajetória
oposta, consolidando sua imagem de liderança estável e conciliadora. Em
encontros recentes com movimentos sociais e sindicatos, como o realizado em Feira
de Santana pela Fetag-BA, Jerônimo reforçou a importância do diálogo permanente
com trabalhadores e agricultores familiares, destacando políticas públicas que
fortalecem a agricultura e a inclusão social. Essa postura contrasta com o
clima de incerteza em Paulo Afonso, onde a habilidade de costurar alianças
parece cada vez mais distante do prefeito.
O Partido dos Trabalhadores, que
governa a Bahia desde 2007, mantém-se como referência de estabilidade política
no estado, mesmo diante de disputas locais. Jerônimo, primeiro governador
autodeclarado indígena do Brasil, tem priorizado o enfrentamento da fome e a
valorização da educação, alinhando-se ao governo federal e ampliando a base de
apoio em diferentes regiões. Essa capacidade de unir forças e manter coesão
interna é justamente o que falta ao grupo de Galinho, que vê sua base
fragmentar-se em público, enfraquecendo sua posição diante de futuros embates
eleitorais.
O contraste é evidente, enquanto
o prefeito de Paulo Afonso luta para manter sua base unida, o governador
Jerônimo Rodrigues e o PT demonstram que a política pode ser conduzida com
diálogo, firmeza e visão de futuro. A recusa de Evinha, embora simbólica,
escancara a fragilidade de um projeto que não consegue sustentar alianças
duradouras. Já o governo estadual, ao contrário, mostra que é possível
enfrentar crises com serenidade e construir pontes, consolidando-se como
referência de estabilidade e governabilidade na Bahia.

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