NOTA OFICIAL: A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informa que, até o momento, não há registros de casos de intoxicação por metanol no estado

Como medida preventiva, já foi emitida orientação às unidades de saúde da rede privada e às portas de urgência e emergência da rede pública para que estejam atentas a possíveis situações clínicas compatíveis com intoxicação e que quaisquer notificações sejam imediatamente comunicadas à Sesab, de forma a permitir rápida análise e adoção das medidas necessárias.

Marcelino Galo denuncia farsa de ACM Neto e Bruno Reis com uso indevido do nome da OPAS

O deputado estadual Marcelino Galo (PT) disse hoje que repudia com veemência a iniciativa do ex-prefeito de Salvador ACM Neto e do atual prefeito Bruno Reis, que, de acordo com ele, tentaram usar indevidamente o nome da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para dar peso a uma mentira política.

O parlamentar lembra que a própria OPAS, em nota oficial divulgada ontem foi taxativa:

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) esclarece que não tem qualquer participação no evento 'S.O.S Bahia – Caminhos para Mudar a Saúde Pública do Nosso Estado', organizado pela Fundação Índigo e União Brasil. A OPAS coopera tecnicamente há anos com o estado da Bahia, tanto aportando conhecimentos quanto aprendendo e compartilhando com outros países as experiências bem-sucedidas do Governo da Bahia, como as policlínicas regionais de saúde.”

Como a articulação presidencial converteu promessa em renda no bolso do brasileiro


A vitória na Câmara, que aprovou a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, tem um autor político claro, Luiz Inácio Lula da Silva. Não foi só um acerto técnico, mas uma operação de comando que misturou leitura de clima social, pressão parlamentar e negociação firme com bancadas, e que entregou, em tempo político útil, um resultado com impacto imediato na vida de milhões.

Desde as primeiras horas, o Palácio encontrou no presidente Lula um ator central na estratégia, falar com base, articular com partidos aliados, ajustar o discurso para neutralizar críticas e alinhar o governo com o sentimento de quem sente a inflação no carrinho do mercado. A linguagem adotada foi prática e presidencial, promessa cumprida, traduzida em medida concreta que aumenta o poder de compra da camada mais fragilizada da classe média e de muitos aposentados.

Bilhete premiado do imposto zero. Quem ganha e quem perde


A isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, aprovada pela Câmara, age como um verdadeiro ajuste de microscópio nas contas domésticas, para muitos, significa fôlego imediato; para outros, uma vantagem simbólica que não resolve gargalos estruturais. A medida promete um alívio direto no contracheque, mas revela limites claros quando se examina quem efetivamente beneficia e onde as lacunas permanecem.

Na ponta positiva, a maior parte dos beneficiados é composta por assalariados formais e aposentados de baixa e média renda que, até ontem, tinham descontos significativos que corroíam o salário disponível. Para trabalhadores do comércio, serviços e pequenos prestadores autônomos que já declaravam imposto, a isenção tende a ampliar o consumo imediato, reduzindo a pressão sobre orçamento familiar e, em teoria, estimulando vendas locais em curto prazo. A expectativa declarada pelo governo e por partidos aliados é que o efeito multiplicador fortaleça micro e pequenos negócios e alivie a sensação de aperto vivida por milhões de famílias.

Câmara aprova isenção do IR e abala tabuleiro fiscal


A cena no plenário foi quase cinematográfica com deputados em pé, palmas rápidas, um coro de celulares registrando o momento em que a Câmara aprovou por ampla maioria a proposta que isenta do Imposto de Renda trabalhadores com renda de até R$ 5 mil. O gesto conclui uma operação política que transformou uma promessa de campanha em medida concreta, acelerando o calendário econômico e acendendo debates sobre custo fiscal, compensações e reflexos eleitorais.

A aprovação, construída em torno de uma articulação intensa entre bancadas e o Executivo, marca uma guinada narrativa. Passa a ser o governo, e não apenas a oposição, quem dita o tom do alívio fiscal para a classe média baixa, deslocando o foco das críticas sobre reajustes e inflação para a promessa de aumento do poder de compra imediato. Para milhões de brasileiros, a mudança terá impacto prático já nas próximas declarações, para Brasília, representa uma peça estratégica na disputa por corações e votos.

IR e o dia em que Brasília decidiu entre gritos e votos

Brasília amanheceu ontem como se cada esquina da Esplanada tivesse virado um microfone, vozes, bandeiras e táticas convergiam para um único destino, o plenário da Câmara Federal. Hoje, uma votação considerada decisiva para o rumo político do país transformou a capital numa arena onde a pressão das ruas e a guerra de narrativas se encontraram em plena luz do dia.

Pela manhã, os arredores do Congresso registraram uma presença constante de apoiadores e manifestantes de diferentes matizes, movidos por convicções, instruções de campanha e a urgência do momento. Do lado de dentro, deputados e senadores percorrem corredores com celulares na mão, lendo mensagens de eleitores, consultando gabinetes e negociando o placar que só se fecharia tarde. Nos bastidores, o jogo era de propostas, recuos e promessas de que um voto ganha, outro se negocia, e a decisão, que repercutirá em políticas e nas próximas eleições, está sendo tratada como moeda de troca por interesses variados.

As sombras do PCC que assombram o governo em São Paulo


As prisões, as operações e as novas linhas de investigação que pipocaram em São Paulo nas últimas semanas criaram uma sensação política tão forte que, nas ruas e nas redes, uma pergunta simples e carregada de medo virou mantra, “quem governa o estado?” A resposta oficial é simples, a percepção pública, nem tanto.

Documentos de operações policiais contra organizações suspeitas de servir de fachada para o Primeiro Comando da Capital (PCC), com mandados cumpridos em várias cidades paulistas e prisão de dirigentes de uma ONG ligada a ações judiciais e mobilizações, ampliaram o foco sobre redes que, segundo investigações, atuariam em intermediação jurídica, logística e até campanhas de narrativa contra agentes públicos. Autoridades do Ministério Público e da polícia apresentam provas recolhidas em apreensões e depoimentos. Para analistas, a série de episódios acabou refletindo de forma imediata sobre a imagem de governança do governador Tarcísio de Freitas no estado.

Lula assina lei que dá respiro às mães e 120 dias a mais para cuidar dos seus filhos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que muda, na prática, a contagem da licença-maternidade quando mãe ou bebê ficam internados por mais de duas semanas, o período de 120 dias passa a poder ser contado a partir da alta hospitalar, com direito ao pagamento do salário-maternidade durante a internação e por até 120 dias após a saída do hospital.

A sanção ocorreu na abertura da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, em Brasília, evento que reuniu ministros, governadores e lideranças do movimento feminino, e virou palco simbólico para a mensagem do governo, direitos sociais não são meras palavras de campanha, são medidas que aliviam vidas concretas. Para o Planalto, a norma é um avanço técnico e humano, que traduz em lei uma decisão consolidada pelo STF e responde a casos cruéis de mães e recém-nascidos separados à força por problemas médicos.

Ancellotti prepara lista que pode abalar caminhos

 

A tarde promete agitar o futebol brasileiro, Carlo Ancelotti divulga hoje, às 15h, a lista de convocados para os amistosos contra Coreia do Sul e Japão, partidas que são leitura obrigatória na preparação para a Copa do Mundo de 2026 e que já viraram laboratório de escolhas e sinais para o ciclo que vem.

Entre os técnicos, dirigentes e jornalistas, a expectativa não é apenas sobre nomes, é sobre mensagens. A presença de veteranos consolida continuidade tática, mas a chamada de jovens ou de atletas em fase de afirmação diz respeito a apostas de futuro, e a inclusão ou ausência de estrelas tem efeito direto no mercado, na pressão dos clubes e na narrativa popular sobre quem “merece” vestir amarelo. Os amistosos em Seul (10/10) e em Tóquio (14/10) tornam a convocação um ensaio de logística e entrosamento num calendário apertado.

Tarcísio em apuros após uma dose de metanol

A crise de intoxicação por metanol que varre São Paulo e já deixou vítimas e interdições transformou-se, em poucas horas, num teste de reputação para o governador Tarcísio de Freitas. A sequência de coletivas, a contradição sobre a hipótese de envolvimento de facções e a mobilização federal criaram um ambiente em que o desgaste político ganhou rosto público e velocidade de notícia.

No centro do desgaste está a percepção de descoordenação, enquanto a Polícia Federal abriu inquérito que aponta hipótese de rede de distribuição interestadual, o Palácio dos Bandeirantes instalou gabinete de crise e buscou afastar a tese de crime organizado, ação que alguns críticos interpretam como tentativa de reduzir a exposição política do governo estadual diante da gravidade dos casos.

Lula agita tabuleiro e ministros estão na rota do adeus

Brasília vive um movimento de bastidor que mistura cálculo político e logística administrativa é que o presidente Lula vem avaliando a antecipação de substituições em pastas cujos titulares sinalizaram intenção de disputar cargos nas eleições de 2026. A hipótese oscila entre gesto de prudência institucional e estratégia para descompressão da campanha, enquanto equipes presidenciais sondam nomes capazes de manter continuidade de projetos sem comprometer o calendário eleitoral.

Fontes que circulam pelo Planalto descrevem conversas reservadas sobre o timing ideal para a mudança. A preocupação central não é apenas cumprir a letra da lei eleitoral, mas evitar que a permanência de ministros-candidatos transforme secretarias em palanques permanentes, desviando foco de programas considerados prioritários pelo governo. A avaliação, dizem auxiliares, busca equilibrar duas urgências, preservar a governabilidade até o fim do mandato e permitir que pré-candidatos iniciem articulações sem cláusulas de conflito com a administração.