Nem mesmo a história mostrará
algo parecido com o que promete ser a eleição deste ano no Brasil. E nós
podemos mesmo ir buscar na memória dados da primeira eleição a que se tem
notícias. Ela aconteceu em 1532 na Vila de São Vicente, depois São Paulo. Nela
foram escolhidos os representantes para a Câmara Municipal.
Foi na década de 30 que se
criou o primeiro Código Eleitoral Brasileiro. Já naquela época o que se
buscava era o combate à fraude que acontecia nos pleitos realizados. Tivemos
um breve recesso ditatorial Varguista de 1935 a 1945 onde não foi permitido
eleições. Como resultado de uma manobra do então presidente para eleger seu
ministro da guerra, Eurico Gaspar Dutra, aconteceu o golpe militar. O termo “Golpe”
é igual Carro Pipa no Nordeste, parece que nunca vai sair da moda no país.
Durante boa parte deste tempo,
algumas cidades foram decretadas com de “segurança nacional” e não puderam ter
eleições. Isto só veio a acontecer no ano de 1988 após o fim do Golpe de 64.
Tivemos generais sem votos, vice-presidente
que assumiu após a morte do titular que nem chegou a tomar posse. Presidente
fabricado pela mídia como o Caçador de Marajá e que não terminou o seu mandato.
Outro que passou oito anos com a mídia o segurando e que é acusado de
comprar a sua reeleição no Congresso Nacional. A última peripécia do nosso sistema
eleitoral foi a retirada da Presidenta eleita Dilma Rousseff com o apoio da,
mais uma vez, mídia e de parte do judiciário brasileiro.
Como a saída da ex-presidente
foi traumática e dividiu literalmente o Brasil nos que apoiam a esquerda,
personificada através de reconhecimento em Luiz Inácio Lula da Silva, e aqueles
que dão apoio a quem está vendendo todo o patrimônio público nacional, nós
estamos diante, este ano, da eleição das eleições. Será o tira-teima entre os
chamados “mortadelas” e os “coxinhas”.
Pesquisas eleitorais nos
informam que, até o momento, Lula, a despeito do massacre que vem recebendo por
parte da grande mídia, é o favorito a retornar ao Palácio do Planalto no
próximo ano. Em segundo lugar, bem atrás, vem o Jair Bolsonaro. Este, personificando
o que há de mais atrasado na política atual.
As chances de Lula voltar a
ser presidente são reais e a próxima eleição será, de fato, a luta entre o Bem
(defensores da independência do Brasil) e o Mal (aqueles que vendem até a mãe
aos Estados Unidos).
De que lado da história você
está?
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