As perspectivas poderiam ser melhores, se uma série de indicadores da Europa e da Ásia não apontassem na direção de um crescimento mais fraco dessas economias no terceiro trimestre, afetado por problemas com as cadeias de suprimentos globais, forte aceleração da inflação e impacto da variante delta da Covid-19. As análises são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).
Guiadas, sobretudo pelo avanço dos preços, as exportações baianas em outubro cresceram 20,4% ante o registrado em igual mês de 2020, alcançando US$ 921,3 milhões. Apesar do crescimento das exportações e de seus preços médios, houve uma desaceleração do crescimento das cotações das commodities minerais e agrícolas, além do início da entressafra.
Houve também menor embarque para a Argentina (-24%), depois
de meses seguidos de crescimento. Segundo a SEI, a queda se deu pela falta de
componentes decorrente dos gargalos nas cadeias de produção, que vêm
prejudicando, sobretudo, produtos industriais (mecânica, automotiva, química) e
à escassez de dólares na Argentina, que mina as importações de empresas.
Foto: Manu Dias /GOVBA.
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