O produto patenteado é feito com a desidratação do acarajé tradicional por liofilização, processo de desidratação em temperaturas abaixo de zero, aproximadamente -45°C. Para consumir, basta adicionar água, conforme as instruções descritas no rótulo. No produto não há adição de produtos químicos e, por ser comercializado praticamente isento de água, ele tem elevado tempo de prateleira, podendo ser adquirido em todo Brasil e até mesmo no exterior. As responsáveis pela invenção são Vivianni Marques Leite dos Santos, professora do Colegiado de Engenharia de Produção; Camila Coelho Guimarães, do Colegiado de Engenharia Mecânica; Leoneide Alcântara Marques, do Acarajé da Irmã Neide; e Regiane Rocha Oliveira, técnica de laboratório.
Segundo Vivianni, a invenção possibilita a ampliação de acesso aos mercados e outras contribuições positivas. “Essa invenção tem como proposta um produto mais duradouro, mantendo características organolépticas sem a adição de conservantes. Com isso, o produto pode ser comercializado em todo país e até exportado para fora do Brasil, consequentemente irá ampliar o mercado para as baianas do acarajé”, ressalta.
O Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (PRPPGI), é o setor responsável por gerenciar as políticas de inovações da Univasf. Michely Correia, diretora Institucional de Inovação, conta que a invenção traz melhorias de produção e processamento de um produto típico regional. “Essa patente vem para ratificar o compromisso dos pesquisadores e da Univasf em pensar soluções para as demandas regionais”, afirma.
O NIT tem como objetivo promover a inovação, assim como a
preservação da propriedade intelectual, protegendo todas as marcas, patentes e
outras invenções geradas na Univasf. Todas as informações sobre como garantir a
proteção de uma invenção podem ser encontradas no site do NIT ou através de uma
reunião, que pode ser agendada pelo e-mail inovacao@univasf.edu.br.
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