Meta de 2017, redução de CVLIs no interior foi de 8,8%
Na Bahia, os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) –
homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte – também tiveram queda
em comparação com o ano passado. Enquanto 2016 foram contabilizadas 6.563
mortes, este ano, no estado, o índice baixou para 6.200, representando a
preservação de 363 vidas. O maior destaque foi registrado no interior do
estado, onde os crimes violentos tiveram baixa de 8,8%. A RMS também teve queda
de 1,3%.
“Essa foi a nossa principal meta para 2017, reduzir os
índices de crimes violentos no interior do estado e na RMS, regiões que no ano
passado fecharam em alta”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Maurício
Teles Barbosa. Em Salvador, que apresentou reduções consecutivas nos últimos
anos, o índice de CVLI foi considerado estável, sendo registrado um acréscimo
de 2,77%, 37 casos a mais que o ano passado.
Segundo o secretário, o grande desafio continua sendo o
combate à atuação das quadrilhas de tráfico de drogas, principais responsáveis
por cerca de 70% dos CVLIs cometidos no estado. “Enquanto o Brasil não tiver um
Plano Nacional de Segurança Pública que combata na nascente a entrada de drogas
e armas no país, as quadrilhas vão continuar tendo as inserções que têm hoje em
todos os estados federativos”, destacou.
Mais de 16 toneladas de drogas apreendidas, aumento de 285% no número de fuzis retirados das ruas, entre outras armas de grosso calibre, foram resultados da intensificação das ações integradas das polícias Militar e Civil.
Muitas delas também tiveram a participação efetiva das
Polícias Federal e Rodoviária Federal. A Força-Tarefa da SSP e a
Superintendência de Inteligência, segundo o titular da SSP, também tiveram
papéis predominantes para o alcance dos índices.
O ano também teve mantido em alta o número de presos em
flagrantes – 20.710 no total - e de cumprimento de mandados de prisão, 3.998
casos. “O caminho para 2018 é ampliarmos as ações integradas, com troca de
informações, e continuarmos transformando o modo de agir da polícia baiana”,
concluiu Barbosa.
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