OPOSIÇÃO ENGROSSA DISCURSO CONTRA GOVERNO EM PAULO AFONSO‏.

A sessão desta segunda, 02/04, veio esquentar o tom dos discursos na Casa do Povo. Vítimas de seguidos ataques pela imprensa governista, certamente a mando do seu patrocinador-mor, os vereadores Celso Brito e Daniel Luiz não economizaram críticas e diante das provocações indicaram verbalmente a intenção em abrir algumas CPIs no Governo Municipal para expor quem está faltando com a verdade.

No início do seu discurso o vereador Celso enalteceu a imprensa local, contudo sentida a ausência da “imprensa oficial”, que nas palavras do edil “tem feito falta nas sessões desta Casa para ouvir o que os vereadores falam e distorcerem com um pouco mais de classe do que se diz da tribuna”. O vereador fez referência ainda a forma jocosa que estes órgãos de imprensa escrita e falada tem se dirigido aos vereadores, tentando colocar a mando do patrocinador informações mentirosas para atingi-los. “Alguns jornalistas estão deixando que o cérebro não funcione, para fazer funcionar o estômago”, e deixou claro que ao contrário do que se expõe, foi graças a oposição que os projetos do prefeito foram aprovados, e se há problemas neste governo o único responsável é o próprio prefeito, que na opinião do vereador ainda não mostrou a que veio.

“O prefeito é um homem de palavra. Disse que iria fechar a maternidade do BTN e a fechou; que não iria chamar os concursados e desafiando a justiça não chamou (lembrando o prazo da justiça que inspira neste dia 02, para convocá-los); disse que iria construir um mercado com 1,8milhão e gastou mais de 5milhões sem apresentar como foram os aditivos, e acabou com a feira”, exclamou o vereador Celso, diante do fim da feira-livre de mais de 50 anos na cidade, impedindo o seu crescimento e papel cultural-empreendedor.

Ainda, em resposta aos constantes ataques do governo e da imprensa, o vereador Celso relacionou várias ações da sua gestão como secretário de saúde, que em apenas 1,5ano trouxe mais recursos e avanços na saúde que os 20 anos do grupo político que hora governa Paulo Afonso. E que não se justifica tamanho gasto em todo o governo atal, sem que nenhum novo projeto tenha sido elaborado e implantado no município pelo mesmo. E reafirma o propósito de instaurar uma CPI para verificar os reais gastos com a saúde e outros setores do município, onde secretários, diretores e chefes iriam ser chamados a depor e esclarecer os fatos. “Na política se aprende que o homem público deve ser comedido em suas palavras, mas também não pode ser um covarde”, disse o vereador Celso em resposta às agressões sofridas, e em defesa de todos os vereadores da oposição.

O vereador lembrou de sua passagem em encontro nacional do PSB-40 em Brasília neste final de semana, quando partido afirmou que terá candidato em mais de 1500 municípios, e Paulo Afonso será um deles, seja para candidato na majoritária ou para decidir sua coligação. Diferente do que se assistiu em Paulo Afonso, quando “um líder de proveta que nunca tinha apertado a mão de um cidadão pauloafonsino foi empurrado pelo seu chefe e aceito pelos seus, sem nunca ter sido antes referendado pelo povo”, disse o vereador Celso Brito, que ainda exaltou o fato de que no PSB ele não precisa de um chefe para dizer a que ele vai se candidatar, pois tem a liberdade de ter seu nome avaliado, diferente de alguns colegas da situação, que terão que permanecerem no máximo a vereador, pois somente os que pertencem a esta determinada família podem ter esse direito de se pré-candidatarem a uma vaga majoritária, em detrimento dos demais cidadãos que os apoiam, tidos como incapazes de assumir posto maior.


Ironizando a atitude de determinados membros da imprensa, o vereador lembrou que uma cidade do interior que não tem um louco para chamar atenção, não seria uma cidade do interior, e em Paulo Afonso não seria diferente, e já é motivo de piadas os esdrúxulos comentários desta patética representação de uma imprensa, que ao invés de informar e entreter seus leitores e ouvintes, servem de massa de manobra para atingir os objetivos de grupos políticos adversários. E deixa de lado o seu valor democrático e importância ao desenvolvimento social, econômico e cultural de um lugar, para servir de vergonha a classe jornalística. Que pena! (Assessoria Celso Brito)

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