Uma cidade, um só comando.

Paulo Afonso vive dias de Monarquia.

O Brasil já teve sua monarquia. Ela existiu de 1822 a 1889 e mesmo tendo um regime político parlamentarista, quem mandava mesmo era o Rei. Mesmo depois da instalação da republica, nós já vivemos momentos negros dentro da sociedade. O maior foi a ditadura militar que instalada, prendeu, torturou e matou centenas de opositores do regime. Mas hoje vivemos dias de democracia, agora podemos falar e deixar que todos saibam o que defendemos. Isto é liberdade. Foi por isto e para que todos possam ter governos dignos que lutamos estes anos todos.
Esta sociedade justa passa por instituições livres de amarras e da corrupção que se instalou na maior parte das cidades. Passa também pela legalidade a que os que ocupam cargos estão submetidos, mas se isto deixa de acontecer e uma delas deixa de cumprir o que está na Lei, então há um desajuste, prejudicando todo o conjunto.
A Justiça cabe fazer com que se mantenha o respeito à igualdade de todos os cidadãos e manter a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal. É a garantia de que todos são iguais e nenhum, seja quem for, terá benefícios em detrimento do outro. Ao menos isto é o que diz a Lei. Cabe ao Legislativo, a tarefa de criar as Leis que serão cumpridas pela sociedade e o administrador da cidade,  além de fiscalizar os atos do mesmo. E se não o faz, e fica a distribuir moção de congratulações, de aplausos, de pesar e títulos de cidadania, não cumpre o seu papal social. A Anilton Bastos prefeito de Paulo Afonso, que é o chefe do poder executivo municipal cabe cumprir as Leis e fazer com que todos os servidores públicos e a sociedade as cumpram colocando as mesmas em execução.
Não é isto que estamos vendo a mais de 3 anos no caso dos 1.800 aprovados no concurso público, realizado com a fiscalização do Ministério Público e da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil que atestaram ter ocorrido com lisura. Dos aproximadamente 15 mil inscritos não há notícia de tenha havido um só recurso contra o concurso.
Mas Anilton teima em desrespeitar todas as decisões da justiça, alega através do procurador do município que tem provas, mas não mostrou nenhuma ate agora. Enquanto isto contrata quase que semanalmente pessoas para “trabalhar”, ocupando as vagas dos aprovados.
 A justiça local humilhada e desacreditada por ele no que se refere ao descumprimento de ordem judicial, poderá mais uma vez, no inicio de maio ser desmoralizada. Prenuncia-se mais um ato do atual prefeito. Seria mais uma vez, o descumprimento da intimação por parte de Ainlton Bastos. Se assim acontecer, o Direito então deve ser estendido a todos os moradores da cidade. Sigam o exemplo do prefeito então. Pois a justiça foi desmoralizada por ele.

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