O Ministério do Turismo reforçou que não interfere na
escolha de atrações ou artistas contratados pelos municípios. A decisão sobre
quem se apresenta em eventos é prerrogativa local, cabendo ao governo federal
apenas garantir que os repasses sigam os trâmites legais e transparentes. Nesse
caso, a pasta agiu corretamente, mantendo o empenho e aguardando que Marabá
cumpra as exigências para a assinatura do contrato.
A postura do prefeito, ao tentar transferir a culpa para o
governo federal, revela uma estratégia política equivocada e desrespeitosa com
a população. Em vez de esclarecer que a irregularidade partiu da própria
administração municipal, preferiu criar uma narrativa de perseguição
inexistente. Essa atitude não apenas compromete a credibilidade da gestão, como
também desinforma os cidadãos que esperam transparência sobre o uso de recursos
públicos.
O episódio mostra a importância de sistemas como o
Transferegov, que garantem controle e rastreabilidade das transferências da
União. Ao seguir rigorosamente os trâmites legais, o Ministério do Turismo
protege o dinheiro público e impede que falhas administrativas sejam mascaradas
por discursos políticos. A verdade é simples, não houve veto do governo
federal, houve incompetência da Prefeitura de Marabá.

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