Por onde andará o PSB?

Lideranças do Partido dos Trabalhadores, daqueles que tem acento cativo na Tabula Redonda, deixaram bem claro que as exigências que mudam a cada reunião para a formação da Federação Partidária com o Partido Socialista Brasileiro, não vai acontecer. “Estão esticando a corda demais”, disse um deles.

Ao mesmo tempo, como já é sabido por todos, o PSB não condicionou o apoio à candidatura de Lula a presidência este ano. Segundo a informação é que “eles estarão” com o ex-presidente “independente de federação”.

Mas mesmo já definido o apoio a Lula, a “desculpa” dada pelo presidente, Carlos Siqueira, do PSB ter participado do golpe em 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff, só deixou os petistas ainda mais chateados com a situação a tensão aumentou ainda mais naqueles que vem nos socialistas, não um partido de esquerda, mas um que já encostou no poste da direita faz tempo.

Segundo lideranças, o PSB ainda tem no Nordeste algumas lideranças com características de esquerda, outras já levanta a campanha eleitoral de 2020 e o que fizeram com a candidata Marilia Arraes. “Foi algo nunca visto em uma campanha eleitoral em Pernambuco. A sujeira escorria por todos os lados”, disse um dos membros da tabula redonda.

E levantou que do Estado de Minas a baixo no mapa do Brasil, a coisa não é bem socialista assim. No Rio Grande do Sul o PBS está dentro do governo do Eduardo Leite que patrocina a maior privatização de bens públicos da história por lá. No Paraná está com Ratinho e administram um estado com a direita mais tacanha. Já em Santa Catarina apoia o ex-militar, Carlos Moisés de direita. Na Bahia tem a deputada Lídice da Mata, histórica socialista e que já foi prefeita da Capital, Salvador.

Não há clima para uma federação entre o PT e o PSB nesta eleição. Há muita mágoa exposta ainda e os socialistas pedem mais do que tem para dar.

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