Ninguém se engane com as falas na imprensa de que pode ser constituída uma Federação Partidária entre o Partido dos Trabalhadores e o Partido Socialista Brasileiro. O que não se pode afirmar quanto aos outros partidos, PCdoB e PV. Com estes a conversa está avençando muito bem.
E se não sair a federação a culpa não será dos dirigentes do PT. É que eles estão fazendo todo o possível para que aconteça, mas dirigentes do PSB que sentam a mesa de negociação a cada nova rodada de conversa aparecem com mais exigências. Já há negociado petista que diga que “hoje não teria federação”.
Nas
redes sociais militantes petistas ainda lembram que os socialistas foram favoráveis
ao golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e ajudaram nas votações do
congresso a inviabilizar o governo dela.
Dirigentes
já deixam claro que as “exigências” colocadas pelo PSB “não dá para aceitar”.
Nas reuniões anteriores a que ocorreu na semana passada, tinha ficado acertado
que seria definido pelo tamanho da bancada do congresso nacional, agora os
socialistas estão exigindo que se acrescente as bancadas estaduais, de
prefeitos e até de vereadores. Uma mudança de atitude que beira a golpe contra
a federação.
Diante
desta situação, já está claro também que mesmo não saindo a federação entre os
dois partidos, não ficará inviabilizado o apoio do PSB a candidatura de Lula a
presidente. Assim como o PT irá recolocar a candidatura ao governo de
Pernambuco, seja a de Humberto Costa ou da deputada Marília Arraes, além de ter
candidaturas a governos no maior número de estados.
O PSB
é minoria em votos, mas se porta com se tivesse a maioria dos votos da esquerda
no Brasil.
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